segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Porque não mudamos ou porque parece que nada muda



O que você vai aprender na Palestra Quem Mexeu no Meu Queijo

Ponto 1 – A fantástica metáfora do queijo: a questão das crenças

1 – Mesmo que você não saiba, não entenda não reconheça, mas as suas crenças definem sua vida
2 – As crenças dos Duendes Haw e Hem: o universo conspira a meu favor porque mereço isso
3 – As crenças dos ratos Sniff e Scurry: corremos decidida e firmemente atrás do queijo onde ele estiver

Ponto 2 – A mudança esmagando o mundo de Hem: um surto de depressão

1 – O perigo da justificação da realidade: eu mereço tudo o que eu tenho porque o mundo me deve isso
2 – O veneno da paralisia vinda do medo de entrar no “labirinto” da mudança: o famoso “mas, e se”
3 – A tragédia da inconformidade mórbida com a realidade: quem mexeu no meu queijo

Ponto 3 – A mudança transformando o mundo de Haw: um surto de resiliência

1 – Capacidade de aprender com quem é eficaz: vencendo o preconceito contra Sniff e Scurry
2 – Pensar objetivamente frente a situações emocionalmente críticas: é mais seguro procurar queijo no Labirinto do permanecer sem queijo
3 – O papel da esperança viva: quando você acredita que pode encontrar e apreciar um novo queijo você se alegrar com a mudança 

http://youtu.be/qOYwymGhB9k

domingo, 29 de janeiro de 2012

Tobias não acredita que a menina esteve no hospital.

Tobias está revoltado, anda em auto-piedade, tipo cãozinho abandonado. Sempre atrás, dorme no quarto com a filha ela até chorou com saudades dele. Contei-lhe que a menina tinha sido operada e ele pensa que queremos é distraí-lo e que na verdade fomos para a Disney em Paris que ele já ouviu falar mas que não pode entrar. Como o Tobias não sabe o que é mentir, ele não mente porque se percebemos que ele fez chichi sem ir a rua, é só perguntar Tobias o que é isto e ele vai logo para a casota não diz que não sabe, que não foi ele, que desconhece. O Tobias é honesto e genuíno e por vez tem imensa critica para o seu comportamento pois já o encontramos na casota e é só ir a procura do que é que ele fez ou o que lá está escondido, coisas que ele foi buscar ao quarto da menina e que ele acha que são dele, é para guardar para não se perder. E por estas e por outras que o Tobias tem que aprender e ir as terapias pois é complicado explicar e compreender o comportamento humano, quanto mais predizer. Assim ele vai mantendo as suas actividades do dia a dia como ir ladrar a varanda, correr na rua, saltar, correr na rua, ladrar a janela e saltar. E dormir muito. Como ele não tem relação com o tempo apenas tem noção de falta e de saudade porque é um cão português sabe que estivemos ausentes e pensa que nos esquecemos dele e agora arrasta-se pela casa chamando a atenção para ter colo, festas e guloseimas, tem direito a tudo e tal como a menina precisa de pais "enfermeiros" nos cuidados e carinhos e muito amor e atenção ele precisa de carinhos e de tudo isso sempre. não está sozinho nunca esteve mas sabe bem chamar a atenção, coisas que todas as pessoas sabem fazer nem que seja por rejeição.
Tobias! anda! vamos à rua. De Rotweiller está mais caniche cachorrinho. sabe manipular o comportamento e ser onde é preciso ser. e não perde a sua identidade nem género.

Uns amigos dizem que esta semana o viram nos fados, feito marialva, todo pimpão. Estranho, mas que ele tem um ar de rufia e de fadista lá isso tem.

Traumatic Experiences May Make You Tough - Association for Psychological Science

Traumatic Experiences May Make You Tough - Association for Psychological Science

The First Step to Change: Focusing On the Negative - Association for Psychological Science

The First Step to Change: Focusing On the Negative - Association for Psychological Science

sábado, 28 de janeiro de 2012

O que tem acontecido- Saúde da Carolina-ESCOLIOSE


A ESCOLIOSE.Carolina Carvalho antes e depois da operação

A DIFERENÇA È BEM NOTÓRIA: ANTES E DEPOIS.

no último ano vivemos algo inesperado com a nossa filha. A Carolina tem 11 anos e há um ano e meio atrás foi detectado pelo médico de família uma ligeira curva na coluna. Ficamos estranhos, como podia isto estar a acontecer sem termos dado por isso? Acontece! Mas nos que somos tão cuidadosos e que ainda estivemos o verão todo na praia, tínhamos visto mas nada, não demos por nada. Disseram-nos que era assim aparecia do nada. fomos a correr para o especialista que detectou uma curva ligeira de 17º Grau para a direita e que precisava de mais tempo para determinar se ia aumentar ou se se mantinha, tirou-nos logo a esperança que não fosse nada e foi duro mas realista. sabem aparecem muito nestas idades do nada, há imensos casos alguns os coletes ajudam outros são mesmo para operação. Não estávamos a acreditar nisto e fomos pedir outra opinião. Era preciso algum tempo 6 meses para se poder fazer um novo Rx para ver se tinha evoluído e como. Esperamos em negação e quando fizemos 6 meses outro Rx o especialista detectou que já tinha 27º. Falou-nos na operação e que nestes casos o colete não ajudava. Mais exames e num espaço de um ano passa a 50º e depois a 72º, num ano? Mas o que é isto estávamos assustados. Falaram-nos horrores da operação que eram de 6 a 8 horas e de uma recuperação lenta de 6 meses. E que era preciso agir pois era muito perigoso para a sua saúde, caixa toraxica, pulmões, crescimento, já estava com uma deformação enorme nas costas e interna. Enfim, procuramos, e alguém nos ajudou, um amigo deu-nos um contacto, que nos disse quem eram os melhores em Portugal. O outro especialista não podia operar no Hospital do Outão porque não havia pediatria e as burocracias não deixavam andar o processo mas de forma muito ágil o processo foi pelo menos encaminhado e recebemos um cheque para a operação para fazer num hospital que nem sei o nome nem tinha especialista, era uma operação a coluna, não podia ser em qualquer lugar nem por qualquer um, não é?. Depois fomos aos dois melhores especialistas da actualidade Dr. Jorge Mineiro e Dr. Nelson Carvalho, lista de espera na Estefânia dois anos, para um caso tão urgente, cada vez mais confusos e os preços no particular eram impensáveis perto de 30.000euros, mas como? e já estávamos em lista de espera. Mas uma luz acende-se o nosso subsistema, que não é o de todos, comparticipa e o HPP . Lusíadas com o Dr. Nelson Carvalho, cirurgião, depois do Carmo e da Trindade, aparecemos na consulta e o Dr. dá um aperto de mão a Carolina e ela logo um beijo, foi estranho tiveram empatia, aos outros nem a cumprimentaram nem ela a eles. Enfim ossos do oficio. O Dr. Nelson Carvalho simplificou o que até aqui era complexo, grave, um filme de terror e a sua calma e positividade fez-nos ficar muito mais tranquilos e de repente estávamos com dinheiro para a operação e com o cirurgião que mais segurança nos deu e à Carolina, ela disse mãe eu deste gostei. Então com operação marcada lá fomos cheios de medo e ansiosos no dia 23 de Janeiro de 2012, para o internamento, a operação foi das 17:30 as 21:42. Muito menos tempo e fomos estando ao corrente, sempre ali ao lado. depois terminou e o Dr. Nelson apareceu com um sorriso e com uma paz, dizendo correu tudo bem, nem uma hemorragia teve, está tudo bem- O acordar da anestesia é que foi duro, muito duro e entrou para os cuidados intensivos e a mãe pode ficar com ela logo e sempre ao lado, incrível nem nos filmes, excelentes condições, apoio, cuidados, cubículos fechados e isolados. Depois no outro dia houve momentos complicados de dor de naúseas, de baixas de tensão mas o organismo fosse recompondo e a coragem e os medicamentos e os cuidados, o carinho de todos, foi ajudando a equilibrar. houve sempre sorrisos, incentivos, palavras colocadas com amor a dietista sempre presente perguntando o que ela queria comer. Sempre tudo nas calmas, mas sempre com muita atenção. Depois bem no segundo dia levantou-se pela mão do Dr. Nelson e caminhou e cresceu e tinha a coluna direita. Depois por onde passava todos lhe davam um sorriso de encorajamento e ela caminhava mais e com mais vigor esforçava-se para não ficar na cama. Ao terceiro dia pararam os analgésicos, só SOS e antibiotico e ela foi comendo e andando e dormindo e gemendo. novo Rx e onde havia uma curva há agora uma ligas em titânio que mantêm a coluna no sitio e que as vão acompanhar no crescimento, está bem os pontos e a cicatriz quase que não se vê. Afinal desde a primeira proposta que depois viemos a saber que era um método muito eficaz mas já não utilizado este menos invasivo, mais rápido e com melhores resultados. Hoje já em casa 4 dias passaram e teve Alta Clínica, está bem vamos mantendo vigilância e dentro de duas semanas já vai à escola. E agora está feliz e nós também pois está a dormir na sua cama com o Tobias ao lado.


ESCOLIOSE:

A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congénitas (desde o nascimento do indivíduo) ou adquiridas durante a vida, por diversas causas, como esforço físico, má postura no trabalho, deficiência da musculatura de sustentação, infecções e outras. Quase sempre, esses casos estão associados a processos dolorosos.
Uma curva lateral da espinha (para a direita ou para a esquerda) é denominada escoliose. A escoliose pode ser funcional ou estrutural. A escoliose funcional ou fisiológica ocorre na região torácica, mas não existe até o meio ou fim da meninice. Sua concavidade usualmente é para a esquerda, com curvas compensadoras acima e abaixo. Entretanto, as curvas frequentemente são inversas nas pessoas canhotas e ocorre escoliose oposta em situs inversus viscerum. Foi atribuída à desigualdade das acções dos músculos no caminhar. Entretanto, diferenças no peso entre as duas metades do corpo podem também ser um fator. Certo grau de curvatura lateral e torção geralmente existe, também, na região lombar.

A escoliose estrutural é anormal. Aparece durante a infância e torna-se progressivamente mais grave, devido ao crescimento desigual de certas vértebras. A deformidade pode ser extremamente grave. Na maioria dos casos, a escoliose estrutural é idiopática, isto é, sua causa é desconhecida. A escoliose pode suceder à paralisia dos músculos de um lado do tronco e é, então, denominada escoliose paralítica.

A escoliose é um desvio lateral da coluna vertebral, mas nem todos os desvios da coluna no plano frontal são verdadeiras escolioses. A escoliose é um desvio permanente, enquanto a inclinação que o paciente pode voluntariamente corrigir é uma simples atitude escoliótica. Segundo o autor, devem ser consideradas escolioses também aqueles desvios que o paciente pode corrigir reconduzindo a coluna em seu eixo, sem entretanto inclina-la do lado oposto, como sucede no normal.
Há, ainda os vários tipos de escoliose: as congênitas – observadas desde o nascimento; as estáticas – observadas durante a posição ereta, são conseqüência de deformações nos membros inferiores; dinâmicas – ocorridas por deficiência muscular; essenciais – atribuídas ao raquitismo e as traumáticas – consequência de fraturas ou lesões.





domingo, 22 de janeiro de 2012

A Liberdade não é uma escolha ou então o Tobias ladra sem razão?

O Tobias anda numa de se baldar, não aparece, fez madeixas ou que raio é aquilo. Parece uma vedeta (Vendetta), a sua postura nobre, com o seu pelo preto e grisalho não deixa transparecer qualquer problema. Move-se devagar em supless como quem não quer a coisa. Começou a ouvir reggae music e é fã de Seu Jorge. Tásse bem, mas vir as consultas que é bom nada. Pois aqui é que se levanta a tal questão, sim porque há sempre uma questão, nem que seja uma questão de honra. Não é uma pergunta, mas sim, uma questão. E uma questão não é um problema, mas levanta-se a questão de o Tobias ter um problema. Mas a questão é que neste momento sou eu que tenho esse problema, pois ele não está nem aí. então está aonde? Aonde, isso é Português, cara? Aonde é o local onde ele não está. Sem consultas não posso funcionar e ele faz-me tanta falta, é como se o campo da minha actuação ficasse vazio e eu nada, não tinha nada para dar. è aqui que o Terapeuta passa a ter um problema é quando eles não vêm a terapia ou fazer terapia. E o Tobias continua na sua fantasia de ser um Rotweiller e não um caniche anão. Mudou de raça, será isto possível no futuro podemos ser quem queremos sem nós deixar moldar pelas correntes, pelas modas e démodet. Será que ser civilizado não vai implicar ser parado, passivo e ter medo de que nos falte o combustível. A liberdade é uma prisão em Si. Num vão de escadas a vida cabe num caixote de lixo e as paisagens são meros acasos de desejos perdidos, não vá o tempo esquecer. Portanto o homem faz-se pela sua causa e quando não a tem pode ser a causa de outros. Noutros tempos, noutros lugares a história não era diferente e Prometeu, roubou o que era seu aos Deuses. A sabedoria perdeu-se na Tecnociência onde podemos ser quem queremos sem nunca o ser. Somos vontades do inconsciente colectivo. se não houver o outro podemos não ser nós. Robinson Crusoé perdeu-se na ilha? Não mas não havia razão para viver era preciso uma causa e a dele foi sair dali. Nós temos mesmo que sair daqui. Tobias anda vamos a rua.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Há coisas que pensamos que estamos a ver e não estavam lá e há coisas que estão lá e não as vimos.

Dúvidas e certezas, é para mim como ir cinema, onde numa sala penso estar a viver a realidade e quando abandono o espaço fechado e vejo-me na rua, é tudo um filme. Continuo a apostar que está tudo maluco, que nunca tivemos, nos tempos, tantas certezas do que estamos a fazer, nunca tivemos tantas memórias e saber, que se confunde passado e presente e que não estamos mesmo a acreditar que estamos a viver um único e precioso momento. O que acabamos de ver já não está lá e não duvidamos disso porque acreditamos no momento e no entanto ele foi falso, inexistente apenas permanece na memória e pode ser alvo de distorção das vontades, da projecção. Nunca houve actores, o palco sempre esteve vazio, a peça é encenada por nós, criação de uma matrix onde a relatividade se apresenta sem espaço e sem tempo. Então, vazio o lugar que se pensava ocupar, aí percebemos que nada é real, que nada é concreto nem abstracto. Que apenas o é, porque queremos que assim seja.
Ele apareceu e quando olhei já não estava lá, posso estar a falar de um sorriso, de um olhar, de uma lágrima. Posso estar a falar do sonho. Posso estar com febre e ser delirium ou apenas nada ser. Tudo é sem dúvida certezas da razão que temos pelo que se quer manter. Somos donos do nada e filhos do tudo.
Um dia, de dia, o tempo parou e onde tudo parecia parado nada se movia. Um pensamento passou de raspão e tocou na mão do "cego" que não o viu, não era invisual, mas cego das suas tentativas de agarrar tudo o que não lhe pertencia.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A Multisite Clinical Trial of Alcohol Treatment


No single treatment approach is effective for all persons with alcohol problems. A more promising strategy involves assigning patients to alternative treatments based on specific needs and characteristics of patients. Project MATCH was a multisite clinical trial designed to test a series of a priori hypotheses on how patient-treatment interactions relate to outcome. Two independent but parallel matching studies were conducted, one with clients recruited from outpatient settings, the other with patients receiving aftercare treatment following inpatient care. Patients were randomly assigned to Twelve-Step FacilitationCognitive-Behavioral Coping Skills, or Motivational Enhancement Therapy. Subjects were followed at 3-month intervals for 1 year following completion of the 12-week treatment period and were evaluated for changes in drinking patterns, functional status/quality of life, and treatment services utilization. Interaction effects with selected patient characteristics were studied. Project MATCH was designed to provide a rigorous test of the utility of patient-treatment matching in general and has important implications for clinical practice (Project MATCH Research Group, 1993, p. 1130).
Project MATCH Research Group. (1993). Project MATCH: Rationale and methods for a multisite clinical trial matching patients to alcoholism treatment. Alcoholism: Clinical and Experimental Research, 17, 1130-1145.



domingo, 15 de janeiro de 2012

A Liderança e a Gestão


Liderança e Gestão são funções distintas
Sem uma boa gestão as empresas tornam-se caóticas e vêm a sua sobrevivência ameaçada. E sem uma boa liderança as mudanças necessárias não são implementadas.
Numa equipe de trabalho a liderança e gestão não são a mesma coisa. Os líderes são carismáticos e inspiradores, tomam riscos, são dinâmicos e criativos sabem lidar com a mudança, são visionários, enquanto os gestores são mais racionais, trabalham mais com a “cabeça” do que com o “coração”, lidam com a eficiência, o planeamento, os procedimentos, o controlo e os regulamentos.
Gerir consiste em provocar, realizar, assumir responsabilidades e comandar. De forma diferente liderar consiste em exercer influência, guiar, orientar. Os gestores são pessoas que sabem o que querem fazer e os líderes são as que sabem o que é necessário ser feito.
A liderança é levada a cabo com líderes e seguidores que procuram mudanças reais na organização, enquanto a gestão envolve a coordenação de pessoas e recursos para a produção e venda de serviços numa organização.
Os gestores questionam sobre o como e o quando, querem resultados a curto-prazo.
Os líderes questionam-se sobre o quê e o porquê, têm perspectivas a longo-prazo.
Há incompatibilidade psicológica entre estas duas dimensões e ninguém pode ser bom simultaneamente a liderar e a gerir. Para serem bem sucedidas, as organizações necessitam então de estimar os dois tipos de pessoa, assim combinando uma forte gestão com uma forte liderança. Uma apoia a outra e vice-versa.

Uma cadeia ilustrativa das relações entre a actividade do líder e os resultados organizacionais:
- O líder desenvolve uma visão apelativa e inspiradora.
- Os colaboradores ficam mais empenhados na organização e no trabalho.
- Os colaboradores incrementam o seu nível de esforço e melhoram as competências.
- A qualidade quantitativa e produtividade aumentam.
- As vendas e os lucros aumentam.

O desempenho dos grupos e das organizações, também é influenciado por factores alheios ao controlo dos líderes e dos gestores (e.g. estado da economia, condições de mercado, situação socio-política, os custos do dinheiro). Os factores internos, também são de enorme importância e devem ser aferidos pois são os que mais prejudicam a realização da tarefa bem como o atingir os objectivos, os níveis de Satisfação com o Trabalho e a inter-acção entre sectores e as relações pessoais entre funcionários ou colaboradores (e.g. a constituição de pequenos grupos, Elton Mayo com as experiências de Hawthorne na Western Electric) as relações desenvolvem regras informais ou normas ao nível de produção adequado e  o grupo distorça a informação de modo a proteger-se. E, assim o grupo trabalha abaixo das suas capacidades. Para preservar os seus postos de trabalho e para não tornar os níveis de exigência excessivos, o grupo cria as suas próprias regras e normas e vigia o comportamento de uns e outros. (os membros desviantes são ridicularizados e rejeitados).
Os funcionários são sobretudo seres sociais, movidos por necessidade de pertença e de aceitação. A função de Liderança é fundamental sendo responsável pela criação de condições que facilitem, na linha de Maslow, a auto-realização dos funcionários. Esta função requer competências de comunicação, sensibilidade às relações pessoais, capacidade de motivação e conhecimento das tácticas de influência da dinâmica grupal.
Torna-se necessário uma Cultura Organizacional.



Manual do Comportamento Organizacional e Gestão, 2007.

OMS - As Dependências.


A Organização Mundial de Saúde tem um Código Internacional de Doenças para classificá-las. Dentro desta classificação, designou o código CID-10 e preconiza que a dependência química é uma enfermidade incurável e progressiva, apesar de poder ser estacionada pela abstinência.
Na CID.10 a Dependência é definida como um...
 “Conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após repetido consumo de uma substância psicoativa, tipicamente associado ao desejo poderoso de tomar a droga, à dificuldade de controlar o consumo, à utilização persistente apesar das suas conseqüências nefastas, a uma maior prioridade dada ao uso da droga em detrimento de outras atividades e obrigações, a um aumento da tolerância pela droga e por vezes, a um estado de abstinência física. A síndrome de dependência pode dizer respeito a uma substância psicoativa específica (por exemplo, o fumo, o álcool ou o diazepam), a uma categoria de substâncias psicoativas (por exemplo, substâncias opiáceas) ou a um conjunto mais vasto de substâncias farmacologicamente diferentes.
A OMS traça também diretrizes para o diagnóstico que deve somente ser feito, casos três ou mais dos seguintes critérios descritos, resumidamente, tenham sido preenchidos por algum tempo durante o último ano.
1 - Forte desejo ou compulsão para usar a substância.
2 - Dificuldade em controlar o consumo da substância, em termos de início, término e quantidade.
3 - Presença da síndrome de abstinência ou uso da substância para evitar o aparecimento da mesma.
4 - Presença de tolerância, evidenciada pela necessidade de aumentar a quantidade para obter o mesmo efeito anterior.
5 - Abandono progressivo de outros interesses ou prazeres em prol do uso da substância.
6 - Persistência no uso, apesar das diversas conseqüências danosas.

ASAM - Critérios

Os critérios de encaminhamento da ASAM - American Society of Adiction Medicine – em Portugal APMA Associação Portuguesa de Medicina de Adicção elaborou um instrumento para regular as intervenções, o PPC-2r, propõe seis Níveis e seis Dimensões para a abordagem da adicção: Nível 0,5-intervenção precoce para as situações de abuso; Nível I-tratamento ambulatório; Nível II-ambulatório intensivo; nível III-tratamento residencial/internamento, CT; Nível IV-Internamento com apoio médico e psiquiatrico intensivo e Nível TMO-tratamento de Manutenção Opiácea de substituição. Quanto as dimensões o PPC-2r, define: Dimensão 1-intoxicação e sindroma de privação aguda; Dimensão 2-condição biomédica e complicações físicas, eixo III do DSM IV; Dimensão 3-estado emocional, cmportamental e cognitivo, eixo I e II do DSM IV; Dimensão 4-prontidão e disponibilidade para a mudança; Dimesão 5-potencial para a recaída e Dimensão 6-ambiente de recuperação e sistemas sociais de apoio, eixo IV e V do DSM IV. Com base nesta dimensões torna-se possivel uma intervenção estruturada.

A entrevista motivacinal e a prevenção à recaída.


As pessoas tentam parar sozinhas mas a eficácia é baixa e o tratamento é a via mais segura. Neste modelo não se fala em cura mas sim em recuperação. Sendo que o primeiro passo é a desintoxicação, cujo objectivo é ajudar a estabilizar o paciente fisica e psicologicamente.
O Tratamento com mais sucesso para a dependência química é o que combina os principios e o programa dos Doze-Passos dos àlcoolicos Anónimos (A. A.), com aconselhamento e terapia profissional na vertente cognitiva-comportamental. Por direito próprio o tratamento mais efectivo é a abordagem bio-psico-social que combina a filosofia dos A. A. com a entrevista motivacinal e a prevenção à recaída.



Tobias espera por mim

Algo desfocado parece-me, tal Woody Allen, Tobias espera por mim que eu me sente no sofá o ponha mais lenha na lareira. E consultas nada? Nada, não se passa nada, estou em meditação, em introspecção num silêncio de Montaigne.
"O facto de se poder introduzir uma outra forma de pensar através de ensaios, faz com que o próprio pensamento humano encontre uma forma mais legítima de abordar o real. A verdade absoluta deixa de estar ao alcance do homem".

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Alma e o caminho que se fez para ser percorrido.

Não há dias melhores ou piores há apenas dias que dependem do meu estado de espírito, e isso não me devia irritar, nem trazer insatisfação, por vezes não estou ZEN, falta-me o ar de Buda. Penso e não sinto e sei que sentir é amor e pensar é dor, o equilíbrio homeostasico entre a razão e a emoção faz-se de forma química, fosse eu alquimista da alma, e daria uma Alma-terapia, ao alento, ao carinho, a seriedade, a amizade, a compreensão, a tolerância, tudo é amor e perdão. repararia esta situação. Pois então vai haver uma alma-terapia novo tipo de intervenção.
Sem sentido o alienado pode ser parental, alvo da inveja, do medo de o amor que te dou não ser suficiente então compro-te, ou faço alguém pagar as coisas que te quero dar. A dor dessa fragil existência só pode ser negação da orientação de sentido. Procura-se! diz a alma algo perdido, que não se encontra e quando se perde aumenta o desequilíbrio hormonal da sua percepção da realidade.
A pior coisa que um Pai pode fazer a um filho é falar-lhe mal da mãe e vice-versa, as crianças não devem entrar em guerras mas no terceiro mundo isso ainda acontece, bombas, tentativas de sabotagem, jogos de poder enfim que triste é por vezes a condição humana, e mais estranho é precisar-se de alimentar-se através de outros.
Portanto o pior que se pode fazer são actos de cobardia, de feridas abertas e rachadas na alma da nossa gente. Oh Povo que não és desta condição mas que o desejas como fim em si, que te enegreces e desfocas numa palidez ténue onde as manchas são os pecados da critica da malvadez e Dantesco e profundo vazio na procura de ter razão, andamos nisto há muito tempo, há tempo demais, há séculos. Mas já não há estrelas no Céu?
Neste ciclo em circulo, anda a humanidade perdida. Como se o Universo fosse fechado e limitado tal como quando a terra era plana.
Diz-me o que é da humanidade se não houver humanos. Lembro-me de Jeremias, o fora da lei de Jorge Palma, que não sabe se a humanidade irá algum dia a ser melhor.
Uma voz perdida no tempo, num tempo que passou procura-se num futuro desejado em frustração dos recalcamentos da psi, o homem já não é mais dono da sua casa o tribunal tirou lhe tudo, as leis dos homens viajam cegas a sua natureza, como alguém diz e passo a citar: !Já não há pão, não há dinheiro, não há nada!"
Muito claro se não há nada o que sobra, eh eh, o vazio, o desconhecido, nada há a temer quando nada de quer ou se tem a posse é o domínio do vazio da Alma. Mas não se confunda isso com falta de ambição, que é igual a querer crescer e as espécies tendem para a sobrevivência das mesmas e nem com falta de motivação pois o caminho fez-se para ser percorrido e quem pára, fica como Siddartha ramificado na árvore do conhecimento, claro a via do meio é sempre a solução, e o compromisso devia ser honra.
Enfim nunca parei de acreditar na missão que é a minha Lenda Pessoal e não estou só o que me sabe bem, por mares já naveguei e nunca foram as mesmas as águas por onde viajei, a corrente, segue a corrente, segue a tua corrente, traça o teu caminho que o destino se fará por si. MAKTUB (está escrito).
O Comboio está de partida, vamos lá então viver esta nova viagem, obrigado pela oportunidade de estar vivo.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Quando ter certezas é um engano.

«Em certos erros ou enganos o que se passa não é mais do que a realização directa de desejos recalcados» ou e ainda «O sonho é sempre egocêntrico». A Sublimação, é um mecanismo altamente bebéfico para o indivíduo e para a sociedade. Freud, Psicanalise.


Tópica: Palavras por associação livre; utópico, utopia, tópico, trópico, tónica, cronica, cronico, sugestão, ego, ID ...


Nãp faça psicanálise a si mesmo, quem analisa paralisa.
As vezes basta MUDAR de direcção.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O Homem que não queria se fazer anunciado.


02 De Janeiro de 2012

Onde está o “menino”?

As discussões e temas mais debatidos nesta quadra são entre outros a solidariedade, qual é o verdadeiro bolo-rei? E também muito se tem debatido em volta dos reis magos. Ninguém ou quase ninguém também aproveita para mudar o seu modo de agir, pensar. Não se fazem balanços dignos e justos. As empresas fazem, o Estado da Nação faz ou não, mas o individuo de certeza que não faz, aproveita isso sim, para desejar o que quer, como vou deixar de fumar, vou fazer mais exercício físico, vou isto, vou aquilo e talvez esperando, por um pouco de sorte, as coisas mudem. Só podem estar a desejar promessas, as boas novas foram anunciadas mas não mudámos, apenas desejámos como se o “segredo” se resolvesse por si próprio. Devemos ter errado em algum lugar e é bem possível que sejam as nossas interpretações da verdade, crenças que fomos apreendendo como rituais práticos, figurativos da nossa representação do eu, mas que nos fogem como foge a lucidez do homem loquaz, aqui o erro pode ter sido menosprezado pelo orgulho maior da realização pela da mão-de-obra, afinal de contas inventamos a roda, domesticamos os animais, cidades foram feitas e utopias realizadas. O responsável são as representações dos símbolos que foram feitas e que continuam a ser feitas e simplificadas ou direi mesmo de forma ingénua por todos nós pois enquanto assim for o homem mantém preso na sua condição de ser o ilustre resultado de símbolos sem interpretar o significante. Como quem conta um conto acrescenta um conto, duvidamos da história? Não apenas de algumas mas das que são de nosso interesse mantemos como crenças bem vivas, pois precisamos delas para ser mais. O Natal se for nesta perspectiva analítica, existencialista, observado o símbolo patriarca da humanidade está na salvação, o herói que nos irá salvar, o mito americano, que Bruce Willis, muito bem representa. Seremos sempre salvos mesmo na miséria, nas atrocidades. Salve-se as nossas almas por acreditarmos, salva-se o medo da finitude e da caixa de pandora, e dão-nos a esperança como símbolo da incompetência do Homem, como acto de fé que se faz representar por uma figura de menino, que representa sem dúvida a humanidade muito longe da sua modernidade, de fraldas, em palhas deitado, que anuncia a salvação do homem de si próprio, a inocência perdida, a luz ao fundo do túnel, de que aquilo que virá será melhor do que aquilo que a realidade é. Não digo com isto que a realidade seja má ou boa, mas apenas que o É, por Ser. Portanto neste acto de rendição a esperança da boa nova a uma mentalidade puritana, o menino não chega a ser Homem porque está ser a espera de crescer ou com medo do seu crescimento por envolver-se na vida vai-lhe trazer pelas escolhas e opções a dor e o sofrimento em oposição a alegria e felicidade, o crescer vai trazer realidade, aquela que Siddhartha viu quando saiu do seu palácio. Aquela que não queremos ver e que escondem do “menino” num presépio bem aconchegado. Não quero crescer é um “Peter Pan” anunciado é fruto da evolução desde o dia em que o Natal foi proclamado que se instalou esta simbologia de massas onde o menino não precisa de crescer, pois a mãe vai cuidar de ti, tal “The Wall”, da Humanidade, onde continuamos a espera do dia de hoje onde vão chegar os reis magos para ver o menino e lhe trazerem ofertas. No novo ano não quero continuar deitado à espera da economia, dos presentes e daquilo que posso receber mas também não serei um dos reis magos. Podemos escolher entre duas opções, apenas há dois destinos ou papeis a representar da história da humanidade e do individuo, ou somos devotos ao “menino” ou devotos aos reis magos, que tem o poder de dar, porque são reis na sua condição e tal como o nome indica os que podem. Não há sobras, mas apenas “Les Uns et les Autres” só há duas condições. Chegou a boa nova a nova mentalidade ou seja aquele que precisa de receber dos reis magos, e assim foi fácil chegarmos a propriedade, ao território, aos escravos, a industrialização e a economia e burocracia e até a democracia. Os símbolos apenas são as interpretações do significante que lhes atribui significado. Neste inconsciente colectivo que se vive, onde nos rimos por sermos livres, o Homem aparece assim agrilhoado e alienado de Si, sem consciência espera o regresso de Prometeu. Eu espero assim que os reis magos me tragam as oferendas, um ano melhor, séculos melhores, onde se possa escrever a história da humanidade que anda as voltas em si própria sem crescer, sem se tornar humana numa luta de posse pelas oferendas, num mercado racionalista de trabalho, onde nos sentimos perto do outro, onde somos parte de um todo, onde precisamos do outro mas apenas para estarmos a espera das oferendas que podem ser o ordenado ou o pré, como numa ironia do destino que nos pregou uma partida desde o primeiro ano, onde se começou a escrever aquilo que hoje se tornou um símbolo da paz mundial mas que tudo e de tudo se fez em seu nome. Se mudou o ano que balanço faço de mim mesmo? O que posso mudar? O que faliu em mim e o que deu lucro? Como me senti melhor e onde me senti pior? Fui justo, foram justos comigo, fui amigo dos outros bem como de mim próprio. Tratei os outros como iguais, fui tratado como igual. Se faço um balanço para mudar deve, no meu entender, ser psicológico, deve ser de aferição. Voltando a estrela que nos guia, que nos orienta, que nos dá o caminho é que sem ela nos sentimos perdidos de sentido, de onde vai dar o caminho e só voltamos a ter aqui duas opções ou nos deixamos guiar, orientar ou andamos a deriva e não damos com o “menino” o que significa que ficamos desorientados na nossa condição, pois não lhe entregamos as prendas e sem dar ficamos com elas e podemos sofrer do complexo narcísico ou outro patológico qualquer. O todo reflecte-se no Eu. E a imagem é, ao espelho, fragmentada ou idealizada, pois foi construída numa ideologia humanitária como se a consciência fosse não ter consciência de Si mas apenas adquirida pelo significado de pertencer ao presépio aos que já lá estão e aos que vão a caminho. Então a Humanidade é um presépio gigantesco. Onde a ideologia de proteger, criar e abastecer o “menino” não é mais que uma simples condição dos genes sobreviverem. Esta simbologia do Natal traz a eterna discussão qual é o verdadeiro bolo-rei, a origem escondida no tempo perturba a paz dos citados como se o nível de inconsciência fosse igual à consciência. O mistério fez-se para ser revelado e não há nada tão espiritual de como ser o viver o espirito natalício, mesmo que isso seja continuar igual nos desejos e na vontade. Portanto entramos num novo ano ou ano novo, sem na realidade se ter saído nunca do mesmo sítio, o que é uma terrível ilusão de tempo pois na realidade o que pedimos há muito que nos foi negado, porque acreditamos que, e padecemos desta condição de crenças, rituais e simbologias onde para não naufragarmos nos agarramos para ter uma vida. Então o que sobra? Claro que é a esperança, sempre a esperança que está fechada na caixa e prendeu a humanidade aos desejos da espera que se abra quando na realidade somos nós que temos a chave, dessa caixa que alojou todos os males da humanidade e onde continuamos a ter por influência e por objectivo para o nosso comportamento, o regulador inconsciente, do medo do juízo final. Não vá o juízo acabar e a lucidez ser obra das neurociências e não das estrelas que nos orientam na noite da Humanidade.

Simples a vida é assim.

A Vida pode ser simples não compliques.