segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Ultima Hora e a sua patologia


A última da hora ou a última hora?

As horas esperam o tempo que for preciso, hora a hora o tempo vai-se tornando real. Ao mudar a hora mudou-se o tempo pois está mais frio. O tempo estava a espera que a hora muda-se para se mudar também.
Atrasou-se a hora e assim todos nós percebemos que é Outono que é um tempo antes do Inverno. Vai ser mais uma vez Natal, tal como passagem de ano, nada vai mudar a não ser a hora. Um ponteiro andou um segundo e passou de uma hora para a outra, novo recorde do mundo. O coelho de Alice já não é preciso, esgotou o seu tempo a procura da mudança que nunca chegou a acontecer porque claro esta ele estava em tempo a frente e passava pela hora sem se atrasar. O mistério do conto está na elaboração da fábula que se quer contar e assim se conta as horas a espera que o tempo passe tal como passa por nós tudo aquilo que não vivemos ou não soubemos desejar nos nossos sonhos. Houve um tempo em que a hora não mudava apenas mudava o eu, na realidade sou eu que mudo porque acredito no tempo que se faz passar por mim, tempo passado, pretérito perfeito da imperfeição de um dia onde o tempo não voltou para trás apenas a hora se atrasou, porque lhe pediram assim seria mais clara a noite e o dia começava mais escuro. Não houve tempo em que a hora não estivesse atenta num brio profissional de quem se quer fazer notar por aquilo que não sabe fazer é que a hora não sabe fazer minutos, e são precisas várias horas para fazer um dia. Como a hora não muda se não mudar o segundo, o tempo esse vive-se então em cada segundo pois este tempo que acabou agora de passar por mim já não o apanho mais, foi-se perdido no tempo, esquecido no segundo onde a alguns minutos atrás tudo parecia diferente. Nada muda se não mudar o segundo.


É de notar que última hora já não quer dizer isso mesmo mas o que acabou de acontecer. Não há-de de hora andar confusa se lhe pendem para estar a hora e depois que pedem que se atrase.

O Jogo lúdico e a patologia do Jogo


A relação com os jogos a dinheiro

24 de Outubro de 2012 às 13:55
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Iniciamos a nossa intervenção neste sítio, fazendo ressaltar a importância da classificação dos três níveis distintos de relação com os jogos a dinheiro. Pretendemos assim, definir de forma sintética, por um lado os âmbitos da patologia do jogo como transtorno da conduta (jogo compulsivo ou patológico), que deve ser tratado por profissionais de saúde, e por outro, os âmbitos da normalidade do jogo como conduta prazenteira e lúdica.
Essencialmente, podemos encontrar três níveis distintos de relação com os jogos a dinheiro, com diferentes consequências para as pessoas jogadoras.
Num primeiro nível, encontramos o jogo social ou responsável em que se incluem aquelas pessoas que jogam para se divertir ou que o praticam como forma de socialização. Estas pessoas utilizam o jogo como mais um recurso do seu tempo de ócio e controlam o seu tempo de jogo e o dinheiro que utilizam para jogar. Praticam o denominado jogo social ou jogo responsável. Esta é a forma de jogar da maioria da população.
Num segundo nível, podemos observar o jogo de risco ou jogo problemático, onde se agrupam aquelas pessoas que têm uma relação com o jogo que, por vezes, pode comportar riscos e problemas. Dependendo da gravidade dos critérios que estas pessoas cumprem, a perigosidade da sua relação com o jogo varia. Este nível, agrupa dois tipos de pessoas jogadoras:
  1. As pessoas que praticam um jogo de risco: quando jogam procuram obter um nível elevado de excitação e, às vezes, jogam acima das suas possibilidades económicas (Jogo Excessivo);
  2. As pessoas que praticam um jogo problemático: deixam de distinguir a ligação entre valor e dinheiro e podem chegar a cometer ilicitudes de vária ordem e mentir para jogar.
E, finalmente, num terceiro nível, encontramos o jogo compulsivo ou patológico, onde estão aquelas pessoas que convertem o jogo no eixo central da sua vida, o que lhes provoca consequências negativas e permanentes, tanto ao nível do âmbito pessoal como familiar, laboral, social, etc.. Para além disso, e apesar de que são conscientes dos problemas que lhes causa jogar, não podem deixar de fazê-lo (perdem o controlo da sua conduta de jogar) e jogam mais para reduzir ou evitar a ansiedade, que surge se não jogam, do que para usufruir do prazer do jogo. As pessoas nesta situação, tornamse dependentes do jogo.
Jogo Responsável. PT
Pesquisa de Luis Rebordão


Ler mais: Blog de Jogo Responsável - A relação com os jogos a dinheiro http://pokerpt.com/blogs/jogo-responsavel/a-relacao-com-os-jogos-a-dinheiro#ixzz2AiGKue8P
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