sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Só podemos Ajudar - Nós Vamos Ajudar

Tal como na Vida, as coisas e as nossas vidas vão mudando, por vezes sem sabermos como, ou mesmo sem o percebermos, "algo" acontece. 
As vezes os nossos sonhos mudam, sentimo-nos presos ao sentido que a vida tinha, baseada no sonho que a alimentava e a motivava. E agora? 
Hoje, muitas coisas aconteceram e sem sabermos o quê, dormimos na nossa ignorância. Agora, urge sermos quem somos, aprender a aceitar. -Aceitar- uma palavra  tão cheia de dor e de coragem.
Acho que a vida têm uma pergunta para todos nós: - O que podemos dar à vida com as nossas capacidades e não com as nossas limitações? Muitas vezes a nossa capacidade de resiliência é posta à prova e a vida renasce (tal Fénix - ϕοῖνιξ) e prevalece no tempo, nuns breves instantes tudo pode mudar, por isso a nossa vida é feita de momentos como estes, onde juntos podemos aprender a aceitar as várias realidades. e dar sentido a vida. 
(AC). 
Vamosssssssssssssss

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Onde estão os miudos?


Onde estão os miudos? 
As coisas andam estranhas cada vez mais. O Mundo anda preocupado com a fome, com a guerra, com o buraco económico, com o clima. Mas no dia a dia cada vez mais percebo porquê. 

Quando vejo crianças a rasparem "raspadinhas" e a venderam nos cafés, jogo "legal", e os pais sentados a dizerem vês ganhamos X/y euros, e são eles que vão pedir ao balcão: - dei-me mais uma. Nas festas das vindimas vi pais a oferecer álcool aos filhos menores e aos seus amigos, vi miúdos e miúdas de 12-13 anos nas barracas a beberem shoots e outros em becos escondidos. 

A Director de Turma da minha filha acaba de ter tido uma conversa com os alunos sobre o não beberem "demais" e os cuidados que devem ter e também sobre as saídas à noite. Falou com eles como se andassem todos a beber com normalidade. Um professor pode ter um dialogo destes com os alunos, não é proibido os menores beberem? 

O sistema de Educação está estranho, vou ter que fazer algo sobre isto. Nem quero acreditar e depois a maioria dos pais aceita isto? Onde andamos e o que andamos a fazer para o mundo em que vivemos. 

Eu devo ser de outro planeta.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Um Robinson nunca está só! nem á Sexta-Feira!

Ainda nem o dia tinha começado, já o sabia de côr. Saiu sem dizer nada e não via ninguém. depois com atenção reparou que estava numa ilha, na sua ilha. 
O Mundo tinha fechado. Lembrava-se vagamente de naufragar e que tal como um naufrago tinha sido salvo por uma onda qualquer. Ainda senti-a o cheiro das algas e o Sal na boca. Vagueou pela areia e entre rochas na praia foi vigiando o seu mundo para sobreviver. 
Os dias cansaram-se dele e a noite não lhe fez companhia. Com o tempo não foi esquecendo, foi tendo saudades e queria partir para poder voltar. Aprendeu a ouvir o silêncio, os seus pensamentos não falavam. As vezes vinham memorias que traziam imagens sem legendas, sem som. Por vezes desejos e fantasias do que poderia ser. Outras nem por isso. Fez o tempo sentir-se perdido e as horas perderam o sentido. As vezes parecia ver algo parecido com alguém ou ouvir. 
O seu desejo de sair da Ilha não se fazia cumprir. Fez uma canoa, mas não havia direcção. Tentou voltar e voltou, um dia, ninguém sabe como, mas voltou. Nem o próprio quer contar, diz apenas que: - voltou. A sua sede social rapidamente secou e voltou a nado para a sua Ilha. Diz que gosta de lá estar. É só ele e o Mar.

Ser Eu mesmo é  gratificante.

domingo, 31 de agosto de 2014

O Futebol devia ter Legendas


Tirem o narrador e ponham legendas:


Eu raramente falo de bola mas depois do bom jogo que vi entre o Braga X Estoril, e depois de me terem perguntado pelos senhores do apito. Eu respondi que estavam lá mas que não jogaram, mas e, até, que tive que aprofundar mais esta temática tão polémica das arbitragens e assim: 

Estive aqui a pensar este tempo todo e fui rever as imagens e reparei que dos Senhores do Apito, só um é que apitava, devia ser o único que sabia, os outros devem ir para aprender com ele, (na Marinha também era assim só um é que apitava era o Cabo da guarda e estavam lá mais, mas esses ainda não podiam, hierarquias) Eles estavam lá e vestidos de igual e dois deviam ter um problema pois falavam por bandeiras. Ou era mesmo um problema de articulação de palavras ou então estiveram na Marinha e sabiam o código de bandeiras, talvez houvesse espiões no estádio a estudar as estratégias e a tirar notas. 
Porreiro mesmo, foi numa coisa que reparei é que eles podem ouvir musica nos jogos pois tem auriculares, boa. 
E, até te digo mais, acho que deviam ter um transporte para apanhar pois estavam sempre a olhar para o relógio. e os jogadores também preocupados com eles faziam-lhes sinais e apontavam para o relógio - Tipo: - Vê-lá que ainda perdes o comboio!. Houve até um Senhor que pegou numa placa e levantou-a bem alto e lhes mostrou que faltavam já só mais 4 minutos para o comboio sair. Foi digno e como os jogadores não paravam de jogar, (como nós, quando éramos miúdos e jogo só acabava no dia seguinte) e eles, mesmo tipo de amizade, ficaram lá mesmo lá, até ao final. Eu acho que eles perderam o comboio pois ainda foram cumprimentar alguns deles e depois dirigiram-se para um túnel que devia dar acesso directo aos comboios, como nas estações. Tudo pessoal amigo. 
Assim eu gosto de ver bola com solidariedade e seriedade. Houve até um jogador que caiu e foi logo uma data deles para o ajudar e segue o jogo, até macas havia, tal como na rua quando alguém tropeça num degrau da vida todos o ajudam, espectáculo.
A única coisa que eu achei mal foi o jogo não ter legendas, eu acho que os jogos de futebol deviam ser legendados porque nem todas as pessoas sabem ler nos lábios. Havia um narrador que opinava muito e ia estragando a história com comentários sobre faltas e que me parecia que não estavam ali por bem, mas para fazer a sua história, parece que assim também tem sido os factos não contados da nossa historia, depende do narrador. Com legendas era muito melhor, deviam pensar nisso a sério. 
E depois há coisas que não se explicam, aceitam-se porque sempre foi assim, convergentes.

E um vida sem regras tal como no futebol podia resultar um problema de termos uma generalização Global onde o mapa mundo não tinha cores.

Vamosssssssssss.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Qual é o seu Banco?


Num dia perto de si e nem dá pelo momento

Para quem de saber aqui esta uma pequena explicação da verdadeira expressão "O porquinho está cheio". por coincidência o mealheiro do BES era um porquinho! As coisas que os Banqueiros sabem, porque a matemática explica e depois têm que sair. não ha volta a dar se não fabricar uma crise. 

Qual é o seu Banco?

Neste momento por todo o lado está a acontecer este anuncio da Rússia de não fornecer mais nada para fora como forma de reagir as sanções, são chamadas de estratégias de contenção e de aprovisionamento de mantimentos, o que pode ser muito preocupante. Alerta passou a codigo laranja e nós não vemos nada. 

E continuamos a depositar as nossas vidas nos bancos e nos estilos. "Os ricos que paguem a crise" Qual a crise? É um problema mundial e grave. A Economia já não sabe sê-lo (ser económica) e o mercado que atingiu o fecho e tudo se explica devido a função exponencial que dá ordem ao crescimento natural: (A função exponencial é uma das mais importantes funções da matemática. E pode ser definida de duas maneiras equivalentes: a primeira, como uma série infinita; a segunda, como limite de uma seqüência). 
Neste momento é preciso instalar uma doença para manter as pessoas calmas e vêm o Ébola ou mais guerras que tem já por si vindo a aumentar.


Agora se quiserem perder uns minutos a entender o significado da vida, e o rumo que as coisas estãoa tomar é simples.

 http://youtu.be/F-QA2rkpBSY

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Recensão Critica

file:///C:/Users/Alvega/Downloads/1601-5601-1-PB%20(1).pdf

RECENSÃO

Álvaro Augusto dos Santos Carvalho


Resumo


Psicanálise. Joaquim Seabra Dinis. Biblioteca Cosmos; Direcção de Professor Bento de Jesus Caraça (da Universidade Técnica de Lisboa); Nº. 76/77 – 1ª Secção – Numero: 39/40 – Ciências e Técnicas – Ciências Psicológicas e Sociológicas; imprimido ao 19 de Janeiro de 1945.

http://revistas.ulusofona.pt/index.php/afreudite/article/view/1601

terça-feira, 17 de junho de 2014

Deixei de jogar porque não consigo passar de nível



Deixei de jogar porque não consigo passar de nível: 


Assim me apareceu na consulta.
Preciso de ajuda, tenho estado a jogar um jogo! Ah, então temos …, eu ia dizer um problema, mas contive o meu impulso, naquilo que eu achei ter encontrado para explicar a sua euforia, ele substituiu uma coisa por outra, então depois desta reflexão onde me vale a experiência, apenas disse num tom de levantar a dúvida ao mínimo, como se não tivesse a compreender: Ah, um jogo? Então, na minha perspicaz e lúcida dedução, pois é com muita confiança que faço as consultas e estudei bastante para poder compreender e predizer comportamentos, na minha arrogante astúcia dou por concluído que ele estava a precisar de ajuda. 
São poucos os que chegam à consulta neste estado de Determinação, a quererem fazer algo para mudar um comportamento, com o qual tem dificuldade em lidar. Sendo, que por vezes, há uma realidade não acessível, latente, que nas maiores partes das vezes e dos casos, quem tem mais dificuldade em lidar com esse comportamento, que se chama problema, é a família ou alguém próximo. E, o não identificar este problema, ou seja que há um problema, chama-se negação, ou que estão doentes. 
Os próprios, mesmo que não tenham reparado nos problemas que têm com isso, mesmo que o seu trabalho seja ingrato, não seja por vocação mas por necessidade, o que pode fazer que, o Eu entre em conflito e provavelmente doenças somáticos. São levados a acreditar que há um mundo melhor, de gratidão onde o Eu se satisfaz nas banalidades do dia-a-dia, sem causa um homem não subsiste, o Eu não se alimenta e regride naquilo que pode vir a ser ou a se desenvolver numa patologia, Esquecido de si, o Self neste conflito existencial, entre aquilo que virá será sempre melhor que aquilo que se tem, por isso só por hoje fica satisfeito na dúvida do sentido, não vá o diabo tecê-las e ele parecer um louco perdido de sentido. Não há justificações, nem tempo para ouvir um homem nas causas, não há causas. Trata-se o Breve em Terapias e depois se a remoção do sintoma der lugar a outro chama-se substituição, e não há cura pois todos podem voltar ao comportamento anterior. Como se isso não fosse óbvio e humano, também se chama processo de recaída a dificuldade de mudança para a “terra prometida”, vais ver que vão gostar mais de ti, que vais-te sentir melhor. Que sentes? Que raio, posso eu sentir, a não ser emoção e a expressá-la, não a quero classificar, não posso, não consigo, não quero. Ah, ponto de exclamação, então temos birra, um Rei Bebé em acção, não se pode agarrar querendo explicar o que é natural, para poder fazer parte de um qualquer relatório, ficar esquecido pelo pó, num arquivo. Neste espaço onde revejo técnicas apreendidas continua a terapia. Bem, disse eu, então compreendi que precisas de ajuda e que é por causa de um jogo. Sim, disse ele com um olhar algo estranho de quem está com pouca paciência e acrescentou, é por causa de um jogo, que me deixa fulo, andava eu todo contente, divertido a jogar, quando dou por mim a ter um problema. Não consigo acho que o sistema está viciado.
O sistema viciado?
Ah, Sim! disse eu, e como é que isso te afecta? Esqueces-te de fazer as coisas necessárias, básicas, como comer, ir a rua, brincar, estar deitado sem fazer nada, de estar com amigos, sexar, amar e ..... e aí "ele", que não sabemos quem é, levantou as suas orelhas e franziu as sobrancelhas e eu pensei, “Eureka, quando caí do sofá” como se tivesse acertado em cheio no seu vazio, que o tinha confrontado com a sua impotência perante o seu comportamento, onde ele se sentia preso numa teia, tecida por ele mesmo. Veio-me a memória um Kuan oriental que diz “Tu és a solução para os teus próprios problemas”. Então pensando ter aberto uma porta aberta, perguntei-lhe com comoção na voz, directo ao assunto como uma seta em direcção ao alvo, na muge. Então! por que não paras? Aí surgiu e mostrou-me um ar suspeito e desconfiado e respondeu, Mas como sabes que eu não parei? Pronto! pensei eu de mim para mim, temos confusão, voltou para Contemplação. Não sei, eu apenas perguntei. E refiz a pergunta como mandam os cânones, então diz-me lá o que se passa com esse problema como o jogo, paras-te ou não paras-te? Ou estás a ter dificuldade em parar. A perspicácia tomou conta da sua certeza e disse-me logo, sem hesitação e algo zangado, que não falou de problema nenhum, e que apenas disse era que precisava de ajuda e que eu o estava a deixar confuso. 
Eu? aí identifiquei Negação e vi logo que estávamos com um problema e que se ele não me podia ajudar então era difícil identificar o problema e a mudança necessária para o fazer. Ele, também confuso perguntou-me: mas tenho que mudar de comportamento? Sim, claro! como queres mudar algo que não te está a fazer sentir bem, estás com raiva? Estou? Perguntou-me ele, ainda mais confuso e surpreendido. Então, se eu peço ajuda é porque estou com um problema que não consigo resolver. Lindo “menino”, claro e fiz-lhe um elogio, algo que não se faz em terapia mas que aqui não é desaconselhável pois mantêm o paciente mais submisso ao que eu prefiro chamar de rendido. Esta, talvez tenha sido a consulta mais difícil de ter e parece que estou num beco sem saída, dissemos ambos sem mesmo o dizer um ao outro. 
Boa, reflecti eu, estamos a ir bem, fala lá então de ti. Bem o problema é que no jogo, não consigo passar de nível, não consigo mesmo, nem sei como se faz, não conheço ninguém que jogue a isto e estou stuck, deixei de jogar porque não consigo passar de nível. 
Será que me podes ajudar a passar de nível ou explicar como se faz, tenho aqui a aplicação. Então entendi tudo, andava a jogar Poker e nõ queria levar "pissadas" ou seja apenas ele queria ganhar com a sua mão que ele achava ser a vencedora, no nível seguinte, um dia, talvez um dia ele aprenda que a frustração faz parte tal como as alegrias. Mas parece que ele valorizava mais as "derrotas" ou seja quando as coisas não corriam bem, ou seja como ele esperava ou queria e esquecia-se do que há jogo até ao fim, tal como a vida, é por isso que aparece o river, algo que lá para os lados do Texas todos queriam atravessar sem problemas e outros preferiam evitar, porque tinha muitas correntes e mudava a sorte dos que o queriam atravessar. É que do outro lado estava novas perspectivas de futuro, terras prometidas e outras mãos. Chegou muitas vezes a perguntar como é que o outro com aquela mão que ninguém joga, ninguém? então para que existe todas as combinações possíveis e probabilidades com 52 cartas saídas de um baralho sem saberem ao que vão. Muitas vezes "ele" disse «Tas a pagar com o quê?» ou Donk ou tatatitata... Chateou-se com as cartas, chateou-se cm ele, zangou-se com amigos. Chateou-se com o jogo e aprendeu a não desistir e a ser humilde, e a confraternizar e a não transformar um jogo numa batalha pessoal, passou a respeitar. Aprendeu que as pessoas são diferentes e vêm as mesmas coisas de forma diferente e que também acreditam em coisas e causas diferentes. Passar de nível para "ele" era começar a ganhar mais e de tão cego que estava que não se apercebia que já estava no nível seguinte com tanta aprendizagem. Pronto podes ir, hoje não há mais consulta. 

Notas: Qualquer associação a lugar, pessoa, ou jogo é uma mera coincidência desta imaginação.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

o que é diferente? ou igual?

Não sei o porquê mas nunca fiz algoque não fosse eu. Sou é estranho para a normalidade que fui tendo na vida. Hoje na que tenho, sou menos estrangeiro. 
Não tenho uma cor preferida. Não tenho partido. Não me diz nada o falar por falar. Farto de me rir, sozinho. Também falo sozinho. As vezes não tenho nada para dizer e noutras não faço nada. Consigo estar sem pensar, demorou muito mas aprendi. Jogo sempre para ganhar. Não gosto de ser diferente nem igual. Tenho dias onde não entendo nada. Nada do que as pessoas dizem parece outra linguagem. Não tenho um filme preferido nem um livro. Nem uma música. Não sou o meu carro ou a minha casa.

 As vezes sou um vagabundo da vida.

terça-feira, 27 de maio de 2014

O pecado não mora aqui


São poucas as pessoas com coragem para escreverem ou falarem do seu íntimo com verdade e sem vaidade. Primeiro porque temos medo do público, porque é de conhecimento público que o face é generalista e plural é um mural com moral onde tudo se regista mas nada fica. Post são comuns fazemos com que os outros se identifiquem ou não através de frases e conceitos teóricos mas na prática quem sabe ser o que É. 

As coisas simples são as mais belas! Mas do que estamos a falar quando dizemos coisas destas? Tenho momentos onde sei que tudo mas mesmo tudo é arte e uma sinfonia de sentimentos onde os sentidos se expressam por prazer. O melhor da vida o prazer e não estou só a falar de sexo mas do prazer. Aquele momento onde sabemos, mas sabemos mesmo porque sentimos que tudo está certo e como devia ser. Talvez o momento mais arrebatador da minha vida tenha sido e vai sendo o doce acordar e de me realizar no dia a dia mas há um momento onde tudo tem sentido que é quando: 
O momento mais bonito foi e é, quando no momento em que se sente o orgasmo, aquele segundos onde o tempo pára e se transforma em eternidade e se ouve ao ouvido, aí amor, duas vezes aí amor, nos braços de cada um, onde os dois são um só. Aí é o ponto G e sabemos que é a mulher da nossa vida. Esse é um amor único e diferente daquele em que se chama pela mãe. Aí minha mãe!

sábado, 26 de abril de 2014

A Cultura é Saber e a Arte é Fazer.


Os sentidos perdem-se nas memórias onde sombras se escondem na escuridão de um momento em que nada mas absolutamente nada ficou, o nada que se perdeu do tudo. foi em vão que na sua mudez a alma se despediu. dancemos ao acordar e que os corpos se fundam pelo seu brilho e que as vozes cheguem aos céus onde Deuses loucos de perdição continuam teimosos de orgulho sem sair, sem espreitar por uma fenda ou brecha que a vida abriu sem querer ou de par em par. Eu sei que o sinto, sou eu que o sinto, porque sentir está em mim, como a insensatez da loucura onde 
Estar é uma forma de Ser, onde a Cultura é Saber e a Arte é Fazer. Somos Uno ou plurais de um. Em que distância se perde o tempo, em que comboio viajam as memórias. As que não querem se esquecer de nós. então sorri para mim num tempo sem fim. Por favor, sorri.

então um dia sem saber onde nem quando, todos os teus problemas, magoas, dor, e a tua angustia será esquecida, perdida numa distância onde não há tempo. E vives como se não houvesse amanhã dentro de ti. eu sei que assim é o É. Um dia, um dia, quando acordar é ouvir, quando sentir é sorrir, quando as lágrimas são de paixão, um dia um dia tudo será o que sentes que devia ser. E aí escutas o vento e ficas ao sabor do por do sol onde tudo se toca, onde a vida e eu se tornam num só. Um dia, um dia que apenas está a distância do teu querer. sorri, por favor sorri.

https://www.youtube.com/watch?v=bHDSGmfO_dE

Onde estão todos os que não chegaram. Onde?

De que pedras são feitas as casas e quem partiu os telhados que nem vidro tinham. Onde estão todos os que não chegaram. Que voz é esta que me faz dizer em sussurros e soluços baixos, de tão baixo que ecoam no tempo, onde escasseiam as memórias. Será isto saudade dos cheiros de outras horas, onde os minutos passavam sem correr e onde se ouvia a chuva lá fora. Que pensamento é o guia da verdade. Por onde vai esta estrada, que foi fechada ou vedada pelas sombras do imaginário.
Que poeta teve medo de cantar sua alma.

De quem são as verdades e de que são feitas as mentiras. No vazio da consciência, reina uma paz, onde nem um canto de um trovador abafa o som dos tambores, tão antigos tão inanimados de repetição que não se calam. Que perfume é este corre pelo vale de onde os fantasmas se levantam e onde os supérfluos se refugiam em silêncios mórbidos de desencanto. 
Que planeta é este onde eu habito sem conhecer o outro que se diz ser. Quem na verdade é quem. Quem foi que deu voz a razão e de Geocêntricos passou a chamar a tudo evolução e paradigma, sendo a falha uma pulsão mal intendida pela identidade do outro e a sociedade estruturada, enmuralhada, em Si mesmo numa axiologia pouco lógica de quem ainda quer sonhar com castelos, princesas, piratas, lendas e magia e com bancos pobres de dinheiro.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Um pais onde ninguém lá é o que diz ser

Pois! hoje reparei e senti que a chuva fazia a terra viver. E pensei bem é primavera e chove mas eu gosto, ponho um like nisto. então podemos utilizar aquele desbloqueador simpático, social, de utilizar na pergunta: Bom dia! Como está? a resposta é sempre algo muito útil. - Está a chover. 
Pois. Pergunta-se como está e respondem, falando de Si próprio como se ele fosse o tempo ou um sem tempo, a falar do tempo e alguém usa até uma graça dizendo mas não é geral aqui dentro não chove. e depois dá-se um sorriso e eh eh. Seguimos. Se tivesse calor seria a mesma coisa : Como está? Está muito calor, alguns até acrescentam e nunca mais chove. Pois. Ninguém se entende mas fazemos as coisas e dizemos nas quais julgamos ser entendidos. Eu cruzei-me com uma senhora já de idade com um guarda-chuva aberto e perguntei-lhe numa afirmação. só para ter a certeza ou se era eu que apenas me sentia assim. Bom dia! E, obtive resposta. Bom dia! boa, afinal é verdade é mesmo um bom dia. 
Mais ainda, é que ao acordar ouvi as noticias desta realidade e dei um sorriso pois vão baixar o Gás e o diário da manhã fez uma reportagem sobre a Troika que está em Portugal. Nem queria acreditar mas adoro esta humanidade e ajuda que a Europa tem para com os seus filhos Estes senhores vieram juntos nos seus carros e dividiram despesas de portagens e de refeições entre eles, para não sair caro pois vieram ajudar um pais numa situação difícil. Vieram 5 em cada carro, sempre a 90 Km/h para pouparem gasóleo. Ficaram em pousadas para não sobrecarregar a despesa publica e comeram menus do dia por serem mais barato. foram humildes na atitude. E distribuíram sorrisos e flores as pessoas que passavam na rua. Incrível o esforço e dedicação que estas pessoas que ocupam cargos distintos e de ajuda publica e de serviço publico, fazem pelo equilíbrio de um povo. Foram um exemplo para todos nós e percebemos que é assim que vamos lá seguido os exemplos de cortes de despesas e até ouvi falar que beberam agua da torneira e vinho do carrascão. A noite comeram umas sandes. Dormiram em camaratas e voltaram para os seus sítios nos seus carros de baixo consumo com um sorriso. Impecável a vinda da Troika a Portugal. 
E acho que gostaram do nosso pais mesmo sem sol mas com um povo grato e dedicado a missões. Fico cada vez mais surpreendido com esta dedicação e humanização do Homem. Não sou contra a riqueza nem a favor da pobreza. não tenho politica ou tendências de esquerda ou direita. só para que fique registado. Acho bem que continuemos a responder a pergunta. Então bom dia! como vai? tudo bem? Sim tudo mas esta chuva. Já viste este tempo nunca mais faz calor. Que é uma forma de dizer entre muitas outras, não faço ideia nenhuma do que se passa. E identifico-me pelo tempo que faz. Eu, o tempo, um coelho sem relógio e um grilo falante. numa sociedade Pinoquiana onde a terra do nunca é mesmo a terra de Pan. Se a linguagem não crescer não há comunicação possível. Falamos por imagens que projectamos de nós sem saber que o uso da linguagem, a palavra, é o Homem. 
Bom dia e nas calmas vou abrindo a loja e vou-me lembrando que esta loja já teve uns tapais que tinham que ser corridos para abrir e fechar todos os dias como segurança. Hoje há alarmes e guarda-chuvas. E uma palavra apenas uma palavra. como está? bem obrigado e o meu agradecimento é mesmo a quem quer saber.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Os putos da minha rua

As regras de Futebol na minha rua, nos meus tempos era assim. 

E a bola era feita de uma coisa que chamávamos de "Catchum".

1º - O gordo é sempre o Guarda-redes
2º - O jogo termina quando todos estão cansados
3º - Embora o jogo esteja 20 a 0, “quem marcar, ganha!!”
4º - Não há árbitro
5º - Só se marca falta se for muito claro, ou se sair alguém a chorar
6º - Não há fora-de-jogo
7º - Se o dono da bola se chateia…acaba o jogo
8º - Os melhores jogadores não podem jogar na mesma equipa e são eles que escolhem o resto da equipa
9º - Ser o último a ser escolhido é a maior humilhação
10º - Nos livres directos, a barreira vai estar sempre perto da bola
11º - A partida tem uma pausa quando passa um adulto ou uma senhora com um bébé
12º - A partida para quando a bola entra pelo vidro de alguma casa,café,carro…ou quando passa um camião, autocarro ou carro. Se for motas ou bicicletas…segue o jogo
13º - São inimigos eternos os jogadores do bairro mais perto
14º - Os que não sabem dar um pontapé na bola, são suplentes ou quanto muito…defesas
15º - Se chegam os mais velhos, temos que sair do campo,mas não, sem protestar primeiro
16º - Há sempre um vizinho que não te deixa jogar ou que ameaça que te fica com a bola
17º - Se se aposta alguma coisa, jogamos como se fosse uma final
18º -  As balizas são duas pedras, ou latas, mas vai haver sempre uma equipa que tem a baliza mais pequena
19º - Quando uma equipa marcar um golo de chapéu, a equipa adversária vai gritar sempre “FORA”( para que o golo não seja validado)
20º - Os foras são marcados com o pé e é possível atirar contra um adversário e seguir a jogada(foras “à cigano”)
21º - Num penalty, o gordo sai sempre da baliza e quem defende é o melhor jogador



Autor anonimo

segunda-feira, 14 de abril de 2014

ZARATUSTRA


Assim falava Zaratustra” é a obra de Richard Strauss que interpreta as ideias de Nietzsche e as converte em música. Todo o peso e significância da obra esta contida nesta excelente peça de música clássica.
Esta obra é um poema sinfônico, composto por Richard Strauss, baseado no livro filosófico de Friedrich Nietzsche. Ele próprio, Strauss, conduziu a primeira performance. Sua introdução ficou muito conhecida por ter sido usada como tema musical no filme 2001: A Space Odyssey.
Um poema sinfônico é uma obra musical baseada em um texto literário. Em geral, o poema sinfônico busca interpretar musicalmente uma obra textual.
Assim falava Zaratustra” é um livro escrito pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que influenciou o mundo moderno. Nele se conta a história dos ensinamentos de um tal de Zaratustra após o estabelecimento do Zoroastrismo na Pérsia, hoje o Irã. De forma poética explora suas ideias usando a personificação de Zaratustra, que alias, é fictícia. Não existiu um “Zaratustra” se não vários, desde que este termo indica um nível espiritual, como guru ou mestre.
No livro se explora toda a questão filosófica do homem como um estado intermediário entre a origem animal e o que Nietzsche chamou de “super-homem”. A linguagem do livro exige interpretação, pelo que o autor deixa para o leitor algumas coisas como obvias (ou não), porém não escritas, porque acredita que o conhecimento deve vir de dentro da pessoa, Nietzsche conduz a pessoa ate as conclusões que saem de dentro dela mesma.



http://www.culturaclassica.com.br/?p=1079

quinta-feira, 10 de abril de 2014

ALMA: Pratica da Teoria das Emoções - PTE

ALMA: Pratica da Teoria das Emoções - PTE: Está com problemas de Relacionamento?  Então! estamos com problemas? Está para breve uma nova cadeira ou disciplina no ensino.  Vamos resolver isto, entre nós?

terça-feira, 8 de abril de 2014

Pratica da Teoria das Emoções - PTE

Está com problemas de Relacionamento? 

Então! estamos com problemas?
Está para breve uma nova cadeira ou disciplina no ensino. 
Vamos ensinar o ensino a ter disciplina com emoções.
Enganem-se os que pensam que aqui vamos aprender sobre a inteligência emocional, Q.E. ou sobre o balanço e o equilíbrio, entre o corpo e a alma. 
Que aqui vão aprender a se relacionar com os outros e a melhorar nas relações. 

O que pesa mais? 
Não sei o que esperam mas vão de certeza encontrar algo perturbador e de reflexão a um espaço intimo. 
Por aqui se vai debater a necessidade do ensino ter uma cadeira pratica das emoções para preparar os humanos para a vida que vão viver e não para as questões praticas. 
É possível que saia daqui com nenhum conhecimento sobre si mesmo. 
É possível até que por vezes sinta agonia ou desprezo, tristeza, repulsa, um sorriso porque não, talvez mas .... 
PTE o que é? O que é a pratica da teoria das emoções?

Não sei, vamos ver!

Vamos ver porque somos por vezes mal formados e mal informados e que aprendemos de forma errada porque nos ensinam de forma desviante. Isto é um golpe duro.

Proponho a solução previsível deste encontro seja que o problema está na forma como aprendemos e não como devíamos aprender. Aprendemos a necessitar e para isso criamos necessidades que alimentamos. Aprendemos que precisamos de saúde quando devíamos aprender que a saúde é que precisa de nós para combater a doença. Aprendemos que temos que aprender quando é a aprendizagem que precisa de nós. nós somos a base e a essência do tudo ou nada, sem nós querermos o sentido seria outro. Aprendemos que precisamos sa vida e não percebemos que é a vida que precisa de nós. aqui está já m problema da educação somos educados a precisar.
Como forma de debate das ideias o primeiro problema identificado há muito nos relacionamentos é o da nossa percepção, que está codificada na raiz do pensamento. Porque somos educados a pensar de acordo com padrões universais.
Será? pelo menos nos quais uns mais de que outros se sentem mais iguais. A regra D' Ouro, e o controle do ambiente micro-celular, é enfim uma questão de equilíbrio iónico e intervalo e  potencial de repouso, uma encontro entre duas forças, sódio e potássio, que nos servem de impulso para o potencial de acção e assim para a mudança. Eu comparo o potencial de repouso, pela carga negativa e redução que acontece para poder haver o potencial necessário +/- 90mV, ao problema da depressão. Há então é aqui que ela se esconde? Bem sim e não, tanto vai como vem, ou seja, somos infinitos terminais nervosos de comunicação onde vias vão dar a central. Parte com rumo e sentido e regressam com informação sempre em relação constante. Logo aqui estamos já a compreender se houver um problema de relacionamento ha uma lesão, um conflito que pode ser de interesses ou anomalia e também há sistemas e circuitos integrados para as reparar ou descodificar, até produzem erros de propósito só para acreditarem e nós humanos usamos isto no dia a dia com consciência orgânica? não, porque o sistema manda. E, então mais a frente vamos encontrar o fantástico fenómeno da plasticidade e aquele que eu mais gosto o da admirável explosão do universo que se realiza num micro-cosmos, nano-micro da sinapses. A luz da consciência, o paraíso prometido? Somos tão humanos.
A consciência não surge do nada e, segundo alguns teóricos, temos o hardware no ADN, agora é a palavra mais na moda está no nosso ADN, tudo e no mitocondrio também. Somos então empacotados, de software, nas normas da aprendizagem, primeiro por imitação, logo ai surge o primeiro fenómeno que é da capacidade de adaptabilidade, ao sorriso que usamos para sobreviver, de modo que conseguimos ou não, imitar ou não logo a partida está confinado ao que mais tarde se irá chamar de normalidade e civilizado, não é que isso seja mau mas é muito redutor para uma raça com espécies tão diversificadas. Portanto primeiro identificamos, de forma simploria até, que para aprender é preciso Ser. Aquela cena do que já eramos mesmo antes de o ser.
Iremos por partes isto é apenas um esboço.

domingo, 6 de abril de 2014

Atenção este é um desafio ao facebook.


Atenção este é um desafio ao facebook.


Para comemorar os meus 51 anos nesta vida, 07 de Abril 2014.


 E, gostaria de lançar um desafio e ver até onde podemos ir e o que dá. Vou lançar o inicio de um texto, esse texto vai iniciar com a frase: 
- Hoje, faz 51 anos que eu pertenço a vida e assim ... 
cada pessoa deve acrescentar entre 3 a 5 palavras ao texto e enviar para outra. Vou enviar este texto para duas pessoas diferentes, e vamos ver o que dá no final em quantos dias me volta a vir parar as mãos e por quantas pessoas vai passar. 
portanto as regras são cada pessoa deve escrever 3 a 5 palavras e lançar esse desafio para outra, faça ou não sentido o objectivo é participar e ser criativo e tentar medir o alcance de uma rede social e os alcances que pode ter. 
Será que pode correr o mundo? Vamosssssssssssss. 
Depois irei publicando aqui os avanços e os textos dia a dia.




Hoje faz 51 anos que eu pertenço a vida e assim ...

terça-feira, 1 de abril de 2014

A Percepção é igual ao dia 1 de Abril.

A Percepção é igual ao dia 1 de Abril. O egoísmo morreu de forma natural.

Fico desalentado e ao mesmo tempo algo senil, quando por todo o lado leio sobre os heróis e lideres da historia da humanidade. São tão poucos e sempre os mesmos. a exemplo; Jesus, Maomé, Sidhartha, Gandhi, Bruno, Copérnico, Ulisses, Papas, Freud, Sartre, Shakespeare, os inquisidores, os salvadores, os guerreiros, The Wall Street, os mártires, os gregos, ... da historia do individuo e da civilização contam-se uma data de mentiras, ou falsas verdades e o que fica é apenas aquilo que queremos que a historia lembre ou nos vai contando. 
Por isso temos todos esta fragilidade de querermos ser heróis. Para representar ou querem dizer apresentar personagens no palco da vida temos que ter plateia, se não acabamos num beco, numa ruela já velhinha onde as sombras apagam os desejos, onde as luzes da ribalta não se fazem notar. 
Ali naquele recanto esquecido nenhum actor quer actuar porque o palco é pequeno e vazio na plateia apenas duas almas penadas e escasseadas pela fome da arte. Quem são os verdadeiros fazedores de historia? os esquecidos? os excomungados? os perdidos? onde estão os bilhetes para o espectáculo. Molière sabe disto? Se é como diz a religião, deus têm escolhidos, voltamos a moral para os benfeitores e aquela cena que todos dizem por medo. Ah era tão boa pessoa. Mas antes foi posto fora de cena, crucificado, morreu fora dos muros da Cidadela. 

Um texto! arranjem-me um texto já, para eu escrever, já que não sei apresentar papeis, os quais não espelham a minha imagem. Sou assim bruto de sensibilidade, as vezes compreendido, outras odiado, ainda bem, mas serei sempre eu. mas onde andam os heróis do dia a dia, já que tantos querem parecer normais. 

Tudo faz perfeito sentido não ter idade para se ter juízo. sou humilde na minha arrogância. São estes alguns dos contrastes da vida entre a verdade e a mentira. É mentira que hoje é dia 1 de Abril? claro que é, se fomos nós que estabelecemos esta métrica é porque temos medo de não saber, medo de perder o controle, medo de nos perdermos. Gregório organizou um tempo que apenas é verdade de quisermos que o seja. 
O problema está, como é óbvio, na percepção. Vejam quando digo; hoje está um bom dia para ir para a praia, não é mentira, nem é por ser dia 1 de Abril, nem é uma ironia ao tempo primaveril que não faz. É que o nosso automatismo faz-nos logo associar praia a sol e a água e a fatos e banho. Pois não é igual para todos, pois para mim hoje está em excelente dia para ir para a praia, tomar um café, ver o mar e a chuva a cair e até ler um livro. Não está por lá ninguém ou quase nada do que se espera encontrar. portanto a desilusão advém da nossa crença e da nossa percepção que transformamos em anseio e expectativas, não olhando para o dia como ele é mas desejando todo o dia que ele fosse o que nos queríamos. 
Já viste como está o dia de hoje? bruu que frio, e a chuva? pois a chuva, o frio, o tempo. Mas estás a falar de quê? Queres falar ou quê? E ela respondeu, deixamos a conversa para depois, mas o que é o quê? Isso talvez seja mais verdade.

quinta-feira, 27 de março de 2014

uma realidade paralela

Com sessão iniciada e logo a abaixo a pergunta. Não és tu? Ha sempre uma pergunta. Nem que seja uma pergunta qualquer ou uma qualquer pergunta. Já que pergunta! Porque pergunta? 
Logo de manhã está aberração e tola questão, existencial que não é nada prática. Do ser quem sou. Já me fizeram muitas perguntas. Eu próprio já me perguntei a mim mesmo, que é bem diferente de questionar. A minha resposta mais comum é: - não sei! Vamos ver! Gosto mais de questionar. Porque eu próprio duvido da pergunta e do seu sentido porque a pergunta é manhosa e desprovida de inocência, é objectiva e quer uma resposta então já está na nossa intenção a chave da resposta. Questionar é duvidar, duvidar se isto é mesmo escrito por mim ou pela vontade do facebook. Enfim ainda bem que não estou só nem sozinho vou dar ar ao dia, um ar da sua graça e fazer companhia as coisas. 
Abri a loja e a primeira imagem que tive, foi de "Big Fish" e vi um anão, um gigante e uma princesa triste, uma realidade paralela porque hoje já ouvi dois galos, e vi o Tobias que olhou desconfiado para mim, meio envergonhado mas com culpa, tem a manta toda no chão, e acha que vou ralhar. Eu? Ralhar! Vou é pegar nele e na manta e ajeita-lo no sofá. Incrível como ele distingue o bem do mal. Mas alguém já lhe deve ter perguntado e questionado. Tobias o que vem a ser isto tudo espalhado no chão. 
Estou mesmo a ver a resposta! Não sei vamos ver! E fomos, lá vamos nós rua abaixo guiados pelo acaso, na primeira esquina encontramos alguém que nem soubemos quem era porque ia num tempo diferente do nosso. Ia a fugir da vida mas convencido que sabia pela maneira firme que pisava a terra. Fez-se um homem, percebemos que não era um desordeiro pela ordem. Mas aquela ordem que lhe dá ordens torna-o tão banal na dignidade que nem sabe porque não tem tempo para ver, parar, sentir, cheirar, olhar, continuamos a caminhar porque um dia com 11 anos resolvi começar a escrever e sentei-me a escrivaninha imaginando como poderia uma história não ter fim. Entre a ordem e o caos que em nada tem a ver com a desordem, há também o, parece mal ou bem. Nem todos somos assim. Bom dia, nasci.

Esta serenidade com que nasço todos os dias, da-me segurança de não esperar nada do dia. Estou sempre a reencontrar-me. Os mais "cegos" pensarão! É um Peter Pan. Outros mais lúcidos percebem a necessidade não tem nada a ver com crescimento mas com ambição e prazer de nada mesmo nada ser absolutamente igual em nada e ao nada. Não preciso de crescer, as vezes vejo a vida com olhos de puto. Outras nem por isso. 
Hoje vou deixar o acaso tomar conta de mim, é de loucos tanta insanidade mas é a vida, na maior idade sendo ela própria só pode ter sede de criatividade e de prazer. O prazer escondido de ser, é um brilho nos olhos, que guia minha vontade e onde partilho os meus desejos nas coisas do dia a dia. 
Hoje vou aprender a ouvir, a minha volta há um mundo que quer ser descoberto. 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Tu sem nós não somos nada. Uma mentira que se conta.


Um portão onde a esperança aguarda todos os dias que a convidem a entrar.

É simples os Seres Humanos e a história da humanidade foi sempre governada pelo medo. O medo governa o todo. A impotência faz mal dá raiva porque ela advém do medo. Por isso por todo o lado é nos incutido o tema: tenha medo! Tenha muito medo! Deixe-se guiar! Eu ajudo-te! Tu sem nós não somos nada. Política mercantilista, dando o materialismo, aval dita axiologia, sentimos bem estar e acalma o medo. Estranho mundo este onde fingimos viver. 

Hoje está um dia a nascer dentro de mim. Com sentido hoje apaixonado pela vida e o seu conteúdo vou caminhar entre muitos e sentir com o olhar a vida e as coisas do dia a dia. Vou dedicar a minha atenção ao dia e a tarde vou ser espanhol e vou dormir uma siesta. É que gosto ainda muito de andar no silêncio da noite e adoro as manhãs porque trazem a magia de me fazer perceber que já é dia. A noite hoje vou andar pelo pavilhão atlântico e dia da filha de ir ver a Beyonce e o seu show off ou On. O Tobias não pode entrar se não ia ser um sucesso e ainda queria dançar com aquele pessoal todo e ladrar, ladrar a vontade e correr, correr muito como ele gosta de correr cheio de energia de um lado para o outro, assim num repente e do nada, somos nós.
Um portão onde a esperança aguarda todos os dias que a convidem a entrar.
Eu não queria mas já não aguento mais, tenho que falar do avião que desapareceu. Daquilo que eu sei e do que assisti no outro dia na TV a alguém a dar uma explicação sobre satélites e que as imagens não são nítidas porque o que vemos no Google são fotos. Ok são fotos de satélite tiradas por satélites que fazem zoom ao mínimo detalhe. Pois é os satélites governamentais e privados que estão em orbita e são muitos mas mesmo muitos e de várias espécies e com diferentes objectivos e funções bem diversas. Alguns com objectivos militares e particulares são capazes de seguir e fazer zoom ao mínimo pormenor e de dar uma posição no mar com um erro de menos de um metro. Isto custa é muito dinheiro deslocar satélites para localização e tracking , mas é possível determinar com exactidão. 

O problema está numa escalada armada de um conflito entre nações devido a Cremeia e os satélites não podem ser desviados para não perderem as manobras das tropas em terra. Ou atiraram para ali o avião para desviarem os satélites para poder haver zonas escuras? A política, a política e a economia são poderes que não contabilizam vidas. Sabemos que as vidas e os mortos são sempre por uma causa maior. A exemplo as grandes guerras, onde vidas foram mandadas para as trincheiras por terras onde depois se vão negociar outros poderes. Então isto não é obra de um acaso. Todos já perceberam que há um mistério. Eu acho que só posso estar a sonhar quando um governo anuncia que não há sobreviventes e que foram interrompidas as buscas. Quem anda no mar e já fez busca e salvamento, já galgamos ondas de 4 a 6 metros para ir salvar 50 pessoas num cargueiro que se estava a afundar e fomos dois dias a navegar e trouxemos todos vivos. Mas também já aconteceu lá chegarmos e apenas vermos destroços e recolhermos corpos a boiar. No mar estes pontos são vidas e já ouvimos gritar e de tão perto não conseguirmos chegar, as ondas escondem e engolem um homem. Só posso estar a sonhar mas que isto está mesmo muito grave não tenho dúvidas nenhumas. 

Isto ainda vai acabar mal é que estamos em guerra e não sabemos de nada.

Não sabemos nem de metade. Não se preocupem que a loja já está aberta.

Estranho mundo este onde não controlamos absolutamente nada.