domingo, 30 de agosto de 2015

What's fake, what's true. a morte de Sisifo.

Sisifo foi morto, Matei-o.
Conhecemos nós os nossos limites? Mas o problema ou dilema agravasse: " e se não houver limites e for tudo uma questão de percepção". Puxado ao limite não encontro as suas fronteiras, desconheço a ilusão da loucura bem como a falsidade da sanidade. A economia nao me preocupa, já não tem resiliência, mas o êxodo sim, onde vai viver tanta gente com tão pouco, sendo pouco melhor que nada, a corrupção tem voz passiva, a Grécia vendeu as ilhas para albergue e a Inglaterra isolou-se do resto do mundo é um flutuador. Os USA baixaram o euro e a China precisa de novos mercados. Outro muro da vergonha na Hungria, uma white party em Palmela com samba. Os nós e os outros continuam, não falamos a mesma linguagem. Babel e Colossos nunca foram tão evidentes. A historia repete a sua estória. Andamos em círculos na esperança de uma saída, e acreditamos mesmo que vamos a muitos lados diferentes e que fazemos muitas coisas. Faz parecer que somos únicos e que pertencemos. O que eu vejo e sinto as vezes não sei explicar, Lutamos e guerreamos pelo espaço, pela vida, por um cão, para defender uma verdade, um código, uma união. E tudo o homem quer separar é um ato reflexo da sua ambição e medo. Falar só por falar, fazendo crer que sabemos que somos sábios e que estamos no nosso perfeito juízo, sou um louco só pode ser pois não me enquadro na normalidade vejo sempre as coisas de forma vulgar e obvias e obsoletas. Tenho um prazer enorme em poder viver sem culpa e de sonhar, sonho muito, muitas vezes acordado que um dia a humanidade vai se salvar mas não acredito nas noticias, nem nos nós nem nos vós. Há muito que anunciei que matei Sísifo, sim fui eu que o matei e não sinto culpa nem remorso, sou mais feliz assim, é que é assim que sou feliz. Um dia, um dia qualquer destes quando a Humanidade anunciar a morte de Sísifo seremos livres. A felicidade está na liberdade de ser sempre livre e não um escravo da condição humano.

AdC

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