JOGO PATOLOGICO OU NORMALIDADE:
O Jogo é um problema onde vivemos as nossas fantasias ou a realidade.
Ou, mais ainda, Onde andamos nós à procura do mundo perdido de WaltDisney-World ou será do Vale-Paraiso de Matrix?
Ou, mais ainda, Onde andamos nós à procura do mundo perdido de WaltDisney-World ou será do Vale-Paraiso de Matrix?
Nem sempre esta definição está correcta, disse quem disse e têm valor mas é questionavel.
Jogar pode ser lúdico, social, recreativo, profissão e até uma Adicção. E têm vários aspectos culturais.
A CiberPsicologia veio alterar a realidade virtual e a normalidade. A forma como se enquadra no panorama actual é sem duvida o futuro do futuro. Matrix já esteve mais longe e as infinitas possibilidades de ajuda, até ao infinito e mais além (Toy Story).
No DSM-V, o Jogo já não aparece como acto e ou comportamento ilegal nos Critérios de diagnóstico. Portanto será necessário ter cuidado ao abordar este tema falando apenas nos aspectos patologicos do jogo. O mesmo será dizer que em estudos os gráficos que aparecem são logo a partida enviesados por se considerar jogar uma patologia. Erro grosseiro que não deve ter sido do SPSS mas do questionário. A pragmática da questão pode-se ser levantada.
No DSM-V, o Jogo já não aparece como acto e ou comportamento ilegal nos Critérios de diagnóstico. Portanto será necessário ter cuidado ao abordar este tema falando apenas nos aspectos patologicos do jogo. O mesmo será dizer que em estudos os gráficos que aparecem são logo a partida enviesados por se considerar jogar uma patologia. Erro grosseiro que não deve ter sido do SPSS mas do questionário. A pragmática da questão pode-se ser levantada.
Qual é o verdadeiro valor de uma acção quer na compra quer no uso de uma raspadinha?
O Monopólio é um jogo que pode demorar quantas horas?
O Domino joga-se a dinheiro e é um jogo de sorte ou azar?
Pode um canal publico oferecer dinheiro por uma chamada em milhares?
O jogador de Dostoevsky está de volta.
O bingo e os casinos já são virtuais e estão abertos 24H na NET.
Os Jogos Olimpicos são jogos da Verdade ou são profissionais?
Há Doping no Desporto?
Há Doping no Desporto?
Com as mudanças tecnológicas e novos paradigmas, novos modus vivendi, as leis procuram se ajustar contra a corrupção e os mercados paralelos. As legislações lutam pelo domínio das causas e pelo poder da coisa em si e tentam minimizar a perda de controle. Justifica-se assim prevenção e os alertas.
O Jogo online, interactivo, remoto ou via internet é uma forma de jogar através do telefone, telemóvel, Tv interactiva, internet ou outra modalidade que permita acesso não físico ao local de apostas.
Gamers: “jogam compulsivamente online, até exclusão de outros interesses, de forma persistente e recorrente….. Sem ser a dinheiro.
O Jogo patológico é caracterizado por uma contínua ou periódica perda de controlo em relação ao jogo; uma preocupação em jogar e obter dinheiro para jogar; por pensamento irracional e manutenção deste comportamento apesar das consequências adversas.
Comportamentos Tipicos:
Muitos deles possuem fortes distorções ao nível do pensamento (negação, superstição, híper-confiança, sensação de poder e controlo sobre o jogo), sendo o dinheiro a causa e solução dos seus problemas.
Alguns são impulsivos, competitivos, enérgicos, inquietos, entendiam-se facilmente, preocupados com forte necessidade de aprovação de outros, generosidade extravagante (se ganham…).
No DSM-V, 2013 (Manual de Diagnostico e Estatística das Perturbações Mentais). A Perturbação ou distúrbio de jogo (Gambling Disorder) insere-se na Categoria: Adições e perturbações relacionadas (Addictions and related disorders) de ligeiro a severo em função da quantidade de critérios preenchidos. Classificado de ligeiro, moderado ou severo em função da quantidade de critérios. Com vários motivos e elementos comuns com o uso de substâncias psicoactivas.
É uma Adição/dependência comportamental (Behavioural addiction). Neste DSM-V o Jogo já não aparece como acto e ou comportamento ilegal nos Critérios de diagnóstico.
CARACTERISTICAS e CRITÉRIOS de DIAGNOSTICO:
1. Aumento das apostas para obter mesmo estado excitação.
2. Irritável ou inquieto se tenta parar ou reduzir.
3. Tentativas sucessivas para reduzir/controlar jogo sem sucesso.
4. Preocupação frequente com jogo (arranjar dinheiro, reviver experiências de jogo, planeamento de jogadas..).
5. Aposta como forma de escapar a humor disfórico (culpa, ansiedade, depressão).
6. Tentativas persistentes de resgate (recuperar o dinheiro já perdido).
7. Mente na tentativa de branquear envolvimento no jogo aos próximos.
8. Prejudicou ou perdeu relações significativas, empregos ou carreiras académicas por causa do jogo.
9. Recorre a outros em situações dinheiro desesperadas por causa do jogo .
1. Depois de perder dinheiro no jogo, retorna frequentemente no dia seguinte para recuperar o dinheiro perdido;
2. Contar com outros para prover dinheiro, no intuito de aliviar a situação financeira desesperadora por causa do jogo.
3. Cometer actos ilegais como falsificação, fraude, roubo ou desfalque para financiar o jogo;
Nova alinea: todas as respostas estão correctas?
Quem nasceu primeiro o Ovo ou a Galinha?
Mas não respondam a essência do problema se está no jogo ou na personna. (Igual ap Alcool, se o problema está no álcool, todos são álcoolicos, o que é uma falsa crença.)
Outros Problemas – Associados:
Algumas estudos científicas indicam que o jogo patológico é uma adicção, muito semelhante as DQ (Dependências Químicas). Foi identificado em alguns jogadores patológicos um níveis de noradrenalina mais baixos que em jogadores normais, provavelmente por dessensibilização dos receptores de catecolamina. Noradrenalina e dopamina são secretados em resposta a eventos stressantes e excitantes, causando sensação de alívio e prazer diante de sucessos, mas jogadores patológicos precisam jogar cada vez mais, e com cada vez mais riscos, para obter o mesmo prazer que jogadores ocasionais. Esse mecanismo é muito semelhante ao de dependência química.
Torna-se difícil, principalmente quando se diz Eu não tenho um problema. Ah, não? Então não crescemos nós a jogar, não aprendemos nós a jogar. Não é a interacção do jogo que saímos do nosso egocentrismo e que nos desenvolvemos. Então quem criou o problema?
Muitas das referências deste trabalho são retiradas de um trabalho do Psicologo Pedro Hubert, estudos e dados de 2013.
AC.,2015