domingo, 16 de dezembro de 2012

Alma-viajei num comboio que estava parado.

Viajem num comboio que estava parado.
Como não tenho escrito nada, não vou escrever sobre o nada. 
Mas sobre as minhas visões do dia a dia. Tenho andado preocupado com a greve da CP. Os comboios andam suprimidos. A supressão leva a anulação, ou seja, a identidade da CP - Caminhos de ferro de Portugal, perdeu-se no tempo e hoje não existe. Apenas há alguns comboios que viajam fantasmas pelo tempo. Uma companhia, sozinha, que apenas serve o interesse dos seus funcionários. Pois os utilizadores são lesados. Eu sou capaz de estar sentado a espera de um comboio que não há. Nesta marcha dos pinguins. tive uma ideia ou um acto de revolução: - e se ninguém viajar nestes comboios do dia a dia. Talvez estes funcionários não tivessem mais direito a ordenado e a subsídios  Nos tempos que correm a CP que se considera a si própria um luxo, devia sofrer as consequências. Os utentes deviam fazer greve aos transportes públicos, à CP, durante 3 meses. Ou então podemos todos passar a ter um part-time, como máquinistas, revisores. 

Suprimido, deve estar ligado a, deixe-se estar, não escute e não olhe. E como os comboios já sabem ler e como a placa diz que o transito pela linha é proibido, então eles inibidos   esperam que os sinais do tempo venha restabelecer a ordem, numa nova ordem que será o fecho da CP, para uma empresa particular e que os funcionários sejam reformados com muito boas condições. Há um interesse de muitos, de todos, os que lá estão menos dos que precisam de continuar a viajar e que não podem parar no tempo. Se precisarem de mim posso fazer um par-time, ok?

* Álvaro Carvalho, Dezembro de 2012. Algumas horas antes do fim do mundo da CP.

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