quarta-feira, 10 de junho de 2015

O PRINCIPIO DA INCERTEZA- Epistemologia

Epistemologia a filosofia das ciências: 
A realidade não existe independente de nós mas é construída pela observação. 
Uma verdade cientifica que nos remete para o Ψ designação da "função de onda". Psi que a Psicologia escolheu como logo, sendo a 23.ª letra do alfabeto grego e que também se designa assim na irrigação, nos sistemas hidráulicos. o seu potencial. 
A Psicologia têm como objecto de estudo o Homem (em movimento/situação), quer individual quer de grupo. Fundou-se como disciplina acadêmica sobre o estudo cientifico do comportamento e indo até as mais profundas e intensas funções mentais. Ora, como é que as funções mentais se relacionam com a função de onda. 

Logo a partida qualquer corpo observável desde o micro ao macro modifica o seu comportamento apenas pela observação, verdade cientifica, vigente, por isso o estudo é sempre em movimento. 
Foi nas experiências da dualidade onda-partícula que se tornou assim possível determinar que não se pode saber todos os movimentos do passado nem do futuro (mais ainda com as novas "descobertas" de que o futuro pode influenciar o passado). 

Voltando a "função de onda" que apenas talvez, talvez seja obra do acaso mas que por acaso têm o mesmo formato, desenha-se da mesma forma do "limiar de excitabilidade" a linguagem do sistema nervoso, o seu "potencial de acção", indo assim numa livre associação parar as "funções mentais" a equação de Schrodinger que descreve como o estado quântico de um sistema físico muda com o tempo assim também numa ampliada escala se transfere este principio activo para o comportamento humano e das leis da vida, apraz-me concluir que feitas as contas das quais se extrai as exceções à regra, pelo "meio", todo o comportamento humano se modifica durante a observação, tendo o comportamento esperado pelo observador, ou é onda ou partícula e também pode ser ambos ao mesmo tempo. 
Como assim? E assim começa o principio da incerteza, com os "alquimistas da alma". Então o método de prever, medir, explicar e observar, parece não ter, "alma", verdade, e pode estar obsoleto. Em boa verdade se diga que chamam "explicar" ao racionalismo do observável. O que cria um problema ao "logo", de "pathos" pois só seria compatível ir buscar ao alfabeto grego uma letra obsoleta. Então onde nasceu primeiro o Ψ? 

Sabemos que se notorizou com os gregos (ψυχή) psyché "alma" e assim com logia se adaptou para o "estudo da alma", alma é um termo que deriva do hebraico "nephesh", que significa vida/criatura, e também do latim "animu", que significa "o que anima". Mas quer mesmo a psicologia estudar a sua função, como estudar o que não É? o seu peso, a sua conduta, aprisionar a alma é inatingível e muito menos explorável. 
Era mais adequado se dizer "συμπεριφορά" que significa em grego conduta/comportamento e escolher uma letra obsoleta para uma dissecação da personalidade psíquica que não é de forma alguma a pre-disposição da sua alma, já que se modifica pela observação e parece existir num campo esotérico ou fantasmagórico e tal como Lagache que já questionava a falta de unidade da psicologia e diz que é ainda algo fragmentado, porque há uma "realidade psíquica" uma "causalidade psíquica" e a questão da consciência que vive das interpretações e representações mentais. 

Pois nada é o que parece pois tal como a luz tudo são representações, o som e as imagens só existem porque o nosso cérebro as descodifica assim por isso nada existe se não for observado. 
Outro assunto, mas que vai dar ao mesmo é a eterna questão "Quem guarda os guardas" 
Por isso, sempre disse que os que se acham bons advogados medem-se pelo dinheiro que ganham em nome da justiça, é verdade a nossa civilização criou um sistema onde se paga para ter "justiça" - Faz sentido? 
Assim como sempre disse: "que um bom psicologo têm que ser um bom filosofo e um bom biólogo", se não vai apenas observar, medir, e, ..., e predizer, "escrever em acta", em relatório para ? poder ser medicado. 

(Ressalva, casos óbvios, exceções à regra). 

Não era para a industrialização da química, farmacêutica, que o tema queria ir, mas foi lá parar sem passar sem percorrer a distância do ponto A ao ponto B, como é possível aparecer neste ponto só assim aparecer, como nas viagens no tempo. dizem que é um conceito. 
O tempo é um conceito e algumas industrias a materialização num espaço de conceitos fantasmagóricos pré-favorecidos. 

Mas sendo humano, não posso viajar no tempo, nem realizar no futuro o meu passado, mas se sou onda-partícula se estou a ser observado também eu me modifico, portanto foi aí que alguns sem o saberem foram fazendo crescer novos mundos de vivência que lhe chamam de espiritualidade, é simples basta seres UNO, viver sem dualidade. 

Incrível, lindo, como num nível microscópio existe muito mais inteligencia do que apenas comportamentos para a sobrevivência.

Afinal de contas somos muito mais do que aquilo que pensamos. 

Então, não é que talvez Freud já soubesse mais do que conseguia, explicar, tal como a religião e a Psi de hoje, ainda, que tenham inbutidos neles próprios dourados e batas e tanta confusão que vivem da "doença", trocaram tudo desde as hierarquias, a igualdade, aos conceitos, e tudo isso para se dogmatizarem tal como fez a Industria. 

(para Einstein Deus não jogava aos dados - e em Dawkins The Blind Watchmaker)

Eles, não sabemos bem quem, mas eles, já o diziam "que o que está em baixo é igual ao que está encima", não sabiam o que diziam mas tinham razão e trocaram de novo a hierarquia. Porque afinal é mesmo, o macro-cosmo é feito a imagem do micro-cosmo. E tudo é UNO.




 O Principio da incerteza

AdC, Junho 2015

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