domingo, 30 de agosto de 2015

What's fake, what's true. a morte de Sisifo.

Sisifo foi morto, Matei-o.
Conhecemos nós os nossos limites? Mas o problema ou dilema agravasse: " e se não houver limites e for tudo uma questão de percepção". Puxado ao limite não encontro as suas fronteiras, desconheço a ilusão da loucura bem como a falsidade da sanidade. A economia nao me preocupa, já não tem resiliência, mas o êxodo sim, onde vai viver tanta gente com tão pouco, sendo pouco melhor que nada, a corrupção tem voz passiva, a Grécia vendeu as ilhas para albergue e a Inglaterra isolou-se do resto do mundo é um flutuador. Os USA baixaram o euro e a China precisa de novos mercados. Outro muro da vergonha na Hungria, uma white party em Palmela com samba. Os nós e os outros continuam, não falamos a mesma linguagem. Babel e Colossos nunca foram tão evidentes. A historia repete a sua estória. Andamos em círculos na esperança de uma saída, e acreditamos mesmo que vamos a muitos lados diferentes e que fazemos muitas coisas. Faz parecer que somos únicos e que pertencemos. O que eu vejo e sinto as vezes não sei explicar, Lutamos e guerreamos pelo espaço, pela vida, por um cão, para defender uma verdade, um código, uma união. E tudo o homem quer separar é um ato reflexo da sua ambição e medo. Falar só por falar, fazendo crer que sabemos que somos sábios e que estamos no nosso perfeito juízo, sou um louco só pode ser pois não me enquadro na normalidade vejo sempre as coisas de forma vulgar e obvias e obsoletas. Tenho um prazer enorme em poder viver sem culpa e de sonhar, sonho muito, muitas vezes acordado que um dia a humanidade vai se salvar mas não acredito nas noticias, nem nos nós nem nos vós. Há muito que anunciei que matei Sísifo, sim fui eu que o matei e não sinto culpa nem remorso, sou mais feliz assim, é que é assim que sou feliz. Um dia, um dia qualquer destes quando a Humanidade anunciar a morte de Sísifo seremos livres. A felicidade está na liberdade de ser sempre livre e não um escravo da condição humano.

AdC

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Os Paradigmas são Utopias

Se Utopia é para mim é uma grande preguiça da alma o que são os paradigmas? 
O melhor exemplo de paradigma que encontro é o do Giordano Bruno, queimado na fogueira pela "santa" inquisição. 
Os modelos e padrões são e estão certos enquanto vigentes ou mantidos por umas determinadas classes (conservadores) e depois há aquilo que uns não gostam que são as rupturas ou revoluções epistemológicas porque chocam com o "sistema" o que prevalece é a cultura de massas. 
Somos muito pré-históricos quando pouco vemos para além da Aufklarung acreditando na Modernidade 
(mas o que é a modernidade?) e enquanto nas nossas vaidades nos julgarmos sabedores somos paradigma mas medíocres pois não temos a coragem de mudar o rumo e de admitir que apenas e ainda caminhamos pela idade das trevas. 
O que sei? pouco ou nada! mas já vi muito homem se vender. 
Até poderia ir buscar vários modelos que ainda tentamos manter; por exemplo há determinados tratamentos em uso que apenas usam os limites do que resultou com alguma ciência e se recusam a ver alternativas ou modificações, já vi médicos receitarem sem o saber, Juízes que condenaram por parecer e eu próprio já cometi juízos de valor de que me arrependo, já ouvi diagnósticos que me recusei a dar (não estou qualificado, nem quero) Mas já vi com cada" qualificado", enfim, bem como casos que não abandonei. 
Um dia dei uma caneta num acto de despedida a alguém que ainda tinha muito que crescer, nesse acto "fingido", (fiz de espelho) pois a caneta era pequena e abria-se para ficar "grande", foi de proposito, "cresce", disse-lhe eu na minha arrogância, ao recebe-lá a pessoa ficou pequena como a caneta, short e corou de desonestidade. 
E eu que tenho viajado pela vida vejo que a vida não é isso, há pessoas fantásticas, abertas, de espirito livre e gosto de estar onde me sinto bem, por isso resolvo as coisas a minha maneira, normalmente adoeço porque já estou a ir contra os meus princípios, doí-me o espirito. só tenho uma Verdade e se a questionam deixam de lado o melhor de mim, pois a arte de nos conhecermos é divina. 
Pois é, pois é, há coisas que prefiro não ver, pois os Modelos são tão absurdos que as pessoas que lá vão dentro são ocas de proposito. sim sou arrogante, pois humilde significa aquele que se conhece e o caminho ainda é longo para o conhecimento e para a sabedoria. 
O Ser é tão obvio e o comportamento humano fácil de decifrar. 
Acho, eu, muitas vezes, que devíamos estar noutra época ou então eu estou deslocado do tempo onde moro. um abraço para si meu/minha amigo(a) e aqui deixei estas reflexões que normalmente são de ponto critico pois adoro que as pessoas se questionem para descobrirem a verdade. a sua verdade, O seu "The Way." Houve tempos em que a palavra paradigma servia também para designar uma fabula. como os tempos mudam. e como é obvio os paradigmas nunca foram lineares porque são modas que no tempo se esquecem.


AdC

quarta-feira, 10 de junho de 2015

O PRINCIPIO DA INCERTEZA- Epistemologia

Epistemologia a filosofia das ciências: 
A realidade não existe independente de nós mas é construída pela observação. 
Uma verdade cientifica que nos remete para o Ψ designação da "função de onda". Psi que a Psicologia escolheu como logo, sendo a 23.ª letra do alfabeto grego e que também se designa assim na irrigação, nos sistemas hidráulicos. o seu potencial. 
A Psicologia têm como objecto de estudo o Homem (em movimento/situação), quer individual quer de grupo. Fundou-se como disciplina acadêmica sobre o estudo cientifico do comportamento e indo até as mais profundas e intensas funções mentais. Ora, como é que as funções mentais se relacionam com a função de onda. 

Logo a partida qualquer corpo observável desde o micro ao macro modifica o seu comportamento apenas pela observação, verdade cientifica, vigente, por isso o estudo é sempre em movimento. 
Foi nas experiências da dualidade onda-partícula que se tornou assim possível determinar que não se pode saber todos os movimentos do passado nem do futuro (mais ainda com as novas "descobertas" de que o futuro pode influenciar o passado). 

Voltando a "função de onda" que apenas talvez, talvez seja obra do acaso mas que por acaso têm o mesmo formato, desenha-se da mesma forma do "limiar de excitabilidade" a linguagem do sistema nervoso, o seu "potencial de acção", indo assim numa livre associação parar as "funções mentais" a equação de Schrodinger que descreve como o estado quântico de um sistema físico muda com o tempo assim também numa ampliada escala se transfere este principio activo para o comportamento humano e das leis da vida, apraz-me concluir que feitas as contas das quais se extrai as exceções à regra, pelo "meio", todo o comportamento humano se modifica durante a observação, tendo o comportamento esperado pelo observador, ou é onda ou partícula e também pode ser ambos ao mesmo tempo. 
Como assim? E assim começa o principio da incerteza, com os "alquimistas da alma". Então o método de prever, medir, explicar e observar, parece não ter, "alma", verdade, e pode estar obsoleto. Em boa verdade se diga que chamam "explicar" ao racionalismo do observável. O que cria um problema ao "logo", de "pathos" pois só seria compatível ir buscar ao alfabeto grego uma letra obsoleta. Então onde nasceu primeiro o Ψ? 

Sabemos que se notorizou com os gregos (ψυχή) psyché "alma" e assim com logia se adaptou para o "estudo da alma", alma é um termo que deriva do hebraico "nephesh", que significa vida/criatura, e também do latim "animu", que significa "o que anima". Mas quer mesmo a psicologia estudar a sua função, como estudar o que não É? o seu peso, a sua conduta, aprisionar a alma é inatingível e muito menos explorável. 
Era mais adequado se dizer "συμπεριφορά" que significa em grego conduta/comportamento e escolher uma letra obsoleta para uma dissecação da personalidade psíquica que não é de forma alguma a pre-disposição da sua alma, já que se modifica pela observação e parece existir num campo esotérico ou fantasmagórico e tal como Lagache que já questionava a falta de unidade da psicologia e diz que é ainda algo fragmentado, porque há uma "realidade psíquica" uma "causalidade psíquica" e a questão da consciência que vive das interpretações e representações mentais. 

Pois nada é o que parece pois tal como a luz tudo são representações, o som e as imagens só existem porque o nosso cérebro as descodifica assim por isso nada existe se não for observado. 
Outro assunto, mas que vai dar ao mesmo é a eterna questão "Quem guarda os guardas" 
Por isso, sempre disse que os que se acham bons advogados medem-se pelo dinheiro que ganham em nome da justiça, é verdade a nossa civilização criou um sistema onde se paga para ter "justiça" - Faz sentido? 
Assim como sempre disse: "que um bom psicologo têm que ser um bom filosofo e um bom biólogo", se não vai apenas observar, medir, e, ..., e predizer, "escrever em acta", em relatório para ? poder ser medicado. 

(Ressalva, casos óbvios, exceções à regra). 

Não era para a industrialização da química, farmacêutica, que o tema queria ir, mas foi lá parar sem passar sem percorrer a distância do ponto A ao ponto B, como é possível aparecer neste ponto só assim aparecer, como nas viagens no tempo. dizem que é um conceito. 
O tempo é um conceito e algumas industrias a materialização num espaço de conceitos fantasmagóricos pré-favorecidos. 

Mas sendo humano, não posso viajar no tempo, nem realizar no futuro o meu passado, mas se sou onda-partícula se estou a ser observado também eu me modifico, portanto foi aí que alguns sem o saberem foram fazendo crescer novos mundos de vivência que lhe chamam de espiritualidade, é simples basta seres UNO, viver sem dualidade. 

Incrível, lindo, como num nível microscópio existe muito mais inteligencia do que apenas comportamentos para a sobrevivência.

Afinal de contas somos muito mais do que aquilo que pensamos. 

Então, não é que talvez Freud já soubesse mais do que conseguia, explicar, tal como a religião e a Psi de hoje, ainda, que tenham inbutidos neles próprios dourados e batas e tanta confusão que vivem da "doença", trocaram tudo desde as hierarquias, a igualdade, aos conceitos, e tudo isso para se dogmatizarem tal como fez a Industria. 

(para Einstein Deus não jogava aos dados - e em Dawkins The Blind Watchmaker)

Eles, não sabemos bem quem, mas eles, já o diziam "que o que está em baixo é igual ao que está encima", não sabiam o que diziam mas tinham razão e trocaram de novo a hierarquia. Porque afinal é mesmo, o macro-cosmo é feito a imagem do micro-cosmo. E tudo é UNO.




 O Principio da incerteza

AdC, Junho 2015

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Quis o Destino não ter Tempo

As vezes sem saber porquê lembro-me do Sr. Romão, um grande Homem, o nosso caminho cruzou-se algumas vezes, quis o destino, foi meu chefe na Marinha, deu-me formação e quando o conheci já ele era Sargento. Para mim foi sempre o Sr. Romão. 

Acho que já faleceu foi o que me disseram na ultima vez que perguntei por ele, o seu lugar estava vazio, quer dizer, estava lá outra pessoa mas não era o Sr. Romão. Não tinha o seu jeito calmo com um sorriso transparente. nunca o vi zangado, era de poucas falas, apenas o necessário e era muito respeitado por todos, pelos Superiores hierárquicos e muito pelo Subordinados, ao mesmo tempo, que nem tanto por alguns atrevidotes que vestiam a mesma jaqueta mas não com o aprumo e brio como o Sr. Romão. 


A ultima vez que estive a falar com ele, era porteiro de uma clinica de psiquiatria em Lisboa, fazia lá umas horas e já estava reformado da Marinha. E, eu, tinha lá ido a pedido de uma urgência porque um paciente queria abandonar a clinica e estava a causar graves distúrbios e assim no meio do nada foi o reencontro, quis o destino. Encontro que foi um acaso, pois eu que já tinha ido a Marinha para falar com ele e não sabiam dele e contaram-me, um já não sei quem, "É que sabe, a esposa dele faleceu, logo na semana seguinte a ele se ter reformado, foi atropelada em cima do passeio", "faleceu? como? a esposa do Sr. Romão faleceu" indaguei eu, era absurdo não podia ser verdade, "a sério?" como podia acontecer tal sucedido, não fazia sentido.
E lembro-me de nesse dia me perguntar "e agora? e agora, o que vai ser do Sr.Romão?" É que eu sabia o Homem que era o Sr. Romão, vivi com ele horas de dias nos mares, entre ferro, fomos falando, falávamos de nós e ele compreendia-me na minha rebeldia e comportamentos atípicos não esperados pela maioria ou em desacordo com a vida, 
Foi com a sua força e integridade que um dia nessa Escola de Homens fui formador e sai pela "porta grande", foi pela sua mão, quis o destino, que o comando me autorizou a sair, porque como ele dizia "você tem outras coisas para fazer na vida", "Vá, homem, vá!" e eu vim pela vida fora.


Nas minhas mais pessimistas referências, aquilo não podia acontecer, o Sr. Romão era uma alma boa e eu sabia, que o seu projeto de vida após a reforma, era compensar a mulher pelas horas e dias e semanas e meses que ela esperava nas horas em solidão do regresso do seu homem do mar, o Sr. Romão queria, eles, tinham combinado que iriam viajar pelo mundo e conhecer as viagens. 
A minha admiração sempre foi de confiança por este homem, em tanto que estive perto dele, é que no mar os Homens são a sua verdade e este Homem no mar foi sempre o mesmo, nunca o vi bêbado, não saia nos portos a procura dos "night club's" (o cais do sodré mais sombrio da localidade) nem uma só vez, dava as voltas dele mas sempre foi fiel a sua mulher e aos seus homens e aos seus princípios. Nunca falei com ele sobre isso mas sabia da sua dor. 

As vezes lembro-me do Sr. Romão e penso na vida e no sentido e no destino e no seu acaso,

Percebo o Aqui e Agora. gostaria muito que ele não tivesse morrido triste. 

Grande Homem Sr. Romão? Acho que ele me diria "quis o destino". 

Porque quis o destino não lhe dar o seu Tempo? Sr. Romão. 






AdC

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Estratégias: Condicionamento Classico & Habituação no Poker

Sobre o Condicionamento Classico -Habituação e Dessensibilização: No Poker
Alguns bons jogadores sabem usar a pressão como forma de de condicionamento, chama-se na gíria Condicionamento clássico.
Tudo pode ser aprendizagem, vou dar um exemplo pratico. 

Num bom torneio, na 1ª mao, do torneio, sim logo na 1ª mao, acontece imenso em MTT's, a jogar com uma stack de 15K. 
Estou na bb (big blind) com 34s. O UTG abre bem - raise (um baril - aposta mais do que o pote), alguém muito conhecido. Dois calls fortes e eu colo (call). Flop. 334. 
Tenho nuts? ( a melhor mão possivel numa determinada situação) Não! Second nuts? Yap?  Mas vamos ver?.
(Let's Look At a Trailler) ... Acção pós-Flop: eu check e o UTG manda bala (bet, mas mais um second baril) um sai e outro da call, eu dou raise. ele cola (call) e o outro larga (fold). Ok para mim têm um Par alto ou está para sequência é obvio. E o Turn é J eu bet e ele raise e aqui eu penso tenho que extrair mas posso ser apanhado, ok e eu 3bet e ele call. No pote já está quase 2/3 da nossa stack, não tenho como voltar para trás, não quero. O River trás a carta que lhe ele procura e faz "Foul" (Loucura) FullHouse por cima de mim, ele estava a pagar com um par médio. Sonhou-Ganhou, arriscou-ganhou. É assim. E gritou bem alto na sala, não gostei, mas larguei, não comentei. Sai,zangado, mas não fiz reentry não estava em condições de jogar mais.
Então, como vou continuar a jogar com este tipo de jogador? tinha que des-condicionar (chama-se na gíria dessensibilizar que é neste caso extinguir o factor  de condicionamento) daquela jogada para poder jogar com ele na mesa, pois é um regular (?), não interessa, não estamos a falar das pessoas mas das acções e do poker. Então um dia tive que lhe mostrar um Bluuuuf para poder "descondicionar", é a unica maneira que tenho de mostrar cartas, têm sempre a ver com o que eu quero fazer. eu sei porque não mostro, quase nunca.
Conselho pratico nunca "esfregues" um bluff a um adversario, ele é um jogador e isso não é condicionamento, é superioridade vs inferioridade, é humilhar. Respeita o jogo. Pois a longo prazo isso trás "prejuízo".
Há pouco tempo estávamos de novo na mesa juntos, de novo, Num níbel alto já com antes, e ele abre forte (raise, mas mais um baril-uma aposta maior que o pote) e eu imediatamente naquela posição, UTG+1, coloquei-o em suited connectors ou par médio. (já o conheço, aquilo não era Ax) eu estou em MD com JJ. pago (call) e vamos ver o flop. nada que possa ter influênciado as nossas mãos, vi pelo seu olhar, pareceu-me. E, ele bet e manda um second baril eu raise e ele 3-bet e eu penso, penso e fold, (easy fold) ele mostrou Ases. 
 O meu fold deveu-se a estar a jogar sem estar condicionado, pois se não era All-in. e perdia ou não sabemos, pois até ao river é jogo.
Fiz me entender sobre a inportância do condicionamento e a dessensibilização? 
Ou seja por dá-mos bons ou maus calls, e que por vezes jogamos sobre influência do nosso inconsciente.

Os factores de habituação (exposição aos estímulos externos) são os mais importantes para gerir a pressão. A aplicação de estratégias é o que distingue o valor a longo prazo do teu poker. E é por habituação que deixamos de estar tão alerta e podemos usar outros sentidos. Os estudos da IAPS dão-nos a resposta galvanica da pele (GSR) e o registo dos batimentos cardiacos (HR) após a exposição as estímulos. Estes estudos ajudam os jogadores a terem um conhecimento superior da sua resposta e a arranjar formas de a controlar.

 Aqui se encontra a explicação (de forma simplista) de alguns jogadores conseguirem online jogar muitas mesas com excelentes níveis de concentração. A resposta chama-se algo cientifico e é a Habituação.
Podemos também de uma forma simples avaliar a nossa respostas pela contagem dos batimentos cardíacos., depois de um esforço num exercício físico com mais de 40 mn. Primeiro antes de iniciarmos temos de ter um base line. média de batimentos por minuto em repouso. E depois do exercício vermos qual é o batimento cardiaco, a pulsação pode atingir até valores altos mas o mais importante num atleta, e aquilo que é preciso ter conhecimento, é de quanto tempo eu demoro a voltar a minha base-line. O truque é aprender consigo e isso dá uma sensação de controle sobre as emoções, muito fortes. que vão ajudar a jogar muitas mãos em grandes torneios e onde vai ser preciso tomar grandes decisões que vão fazer toda a diferença.
Um atleta, um profissional está sempre em forma e preparado para a alta competição.
Se é útil online? 
sim, muito, 
mas só para quem quer.




Tema: Técnicas
e Métodos do Poker. 

AlmaCarvalho (MajorAlvega)

terça-feira, 7 de abril de 2015

Era Uma Vez um jogo "o Poker" que passou a ser um desporto ou uma profissão



Era Uma Vez: O Poker.



- Hoje ao assinalar esta data querida, muitas felicidades, .... 

lá lá lá lá lá.



!º - Primeiro. devo dizer que estou a falar de um desporto já reconhecido e não de algo da sorte ou do azar. 
O Poker já foi proposto como modalidade olimpica e têm Federações e selecções Nacionais por vários países da europa. 

Aqui em Portugal ainda lidamos com "os Velhos do Restelo".

2º - Segundo, devo avisar os perigos da pratica de qualquer modalidade ou activade que pode passar de ludica ou de divertimento a adictiva. E como tal o jogo têm um grande potencial de poder se tornar patologico.

3º - E por Terceiro nao devemos confundir o Poker com outros jogos de casino ou de sorte ou azar, nem o colocar nas apostas desportivas. Nem se pode confundir o Profissional com o adicto. nem o
profissionalismo com adicções.



Devo confessar que tenho uma grande paixão pelo Poker. E porquê? porque sempre adorei jogos que envolvessem pessoas e situações onde o comportamento humano vêm ao de cima por força das emoções e do ambiente. e das circunstâncias, até as mais Primitive Reason's. Sempre fui um estudioso da "Pessoa" do comportamento humano, sempre agi na minha vida, ora bem ora mal, mas sempre agi e sempre quis ser dono do meu destino. E consegui fazer na minha vida o que mais gosto de fazer, ser psicólogo e aprender com as pessoas. Os Seres Humanos esse mistério da natureza tão diversificada que me fascina e me leva a tentar perceber. 


Eu, para mim sou fácil de entender, sempre fui algo místico, mas simples. 
As vezes mais outras menos, mas tentei sempre ser eu. E em bem da verdade a verdade seja dita é que com a Vida que levei já fui muitos "Eu's", acho que, por vezes, que dentro desta vida, já vivi muitas vidas e de tanto viver apenas quero mais para aprender. Por isso vim parar ao Poker com naturalidade. 


Apareci do nada, sozinho, sem dicas sem conhecidos, a jogar online e ainda na pokerstar não tinhamos Team's-Pro, mas alguns já por lá andavam a dar uns "tiros" (que se saliente: que evoluíram, coisas do "crescimento", muito mais que eu) estava a iniciar e era apenas um divertimento, um passatempo e joguei 1 ano e meio apenas em playmooney, é verdade, o problema não era o dinheiro, felizmente vivia-se bem. era o divertimento e o respeito pelo jogo. 



O Jogo, que sempre conheci ao longo da minha vida, nunca gostei de maquinas nem sou jogador de banca, não gosto, não gosto de apostas, mas sempre joguei, Monopolio, Sobe&desce, Até ao Football Manager e ao jogos de carros e guerras online, passatempos. fiz a minha recruta na troca a ganhar para os cigarros a jogar a sueca, sempre as cartas presentes, Depois foi o Rá-Mi e o King. E noites e directas na Marinha a jogar Rá-Mi, mas mesmo ai já jogávamos poker. Não estava na moda o Texas Hold'em, ainda. poker aberto e fechado e o sintético.



Quando entro numa sala sinto toda uma adrenalina e um misto de relaxamento, fico com os sentidos todos alertas mas em estado de harmonia. Há nas mesas e nos rituais do Poker algo que sinto que me pertence que me dá uma identidade, um pertencer. Faço parte. 

Depois é o estudo, adoro os pormenores e ler e aprender, quem me conhece sabe que estou atento ao jogadores, a tudo o que se passa a minha volta, as jogadas todas, as vezes não me lembro dos nomes mas sei as mãos que joguei, lembro-me e leio como um livro de psicologia todos os comportamentos. claro que não tenho todas as certezas nem asserto muitas, mas "leio" dá-me um prazer acho que foram os anos de terapias de grupo ( e da Marinha e da rua) que me fizeram isto, sempre adorei trabalhar com grupos e com equipas. 
Não sou um individualista nem um Free-rider mas gosto da minha intimidade. quando me chateiam a ponto de me desiludirem, vou para outro lado e sigo MY Way.



Uma pequena história para contar: 



Um dia numa mesa ao vivo, estávamos na bolha para a FT de um solverde, estava short e defendi a BB com aquilo que tinha e dobrei com uma mão ultra marginal. E comemorei com um grito vamosss. Nesse dia aprendi numa mesa que devemos sempre cumprimentar o adversário, jogar com respeito e formação, o outro jogador que perdeu, não gostou, óbvio e tinha razão, alguém me chamou a "atenção" Ainda mais, era alguém que eu já admirava a jogar e fui pedir-lhe desculpa pelo meu comportamento. 



Aprendi e ponho em pratica, hoje mas também sou assim na vida. Não comemoro vitorias que sejam ofensivas para os outros. É publico. Os jogadores sabem e eu devo respeito as pessoas. Mas o o meu comportamento num jogo tão stressante apenas diz respeito a mim, por isso não quero com isto dizer que cada um não possa jogar como quer e/ou como pode, claro, mas dentro das regras há regras. Sei que já fui "agarrado" (Gotcha) - os Rivers são uma tentação -, e que perdi quando estava a frente, mas também já ganhei quando estava a atrás, apenas um out. E não comemorei, devo respeito. por isso todos os dias aprendo com o poker e com as pessoas de quem me rodeio.





Em conclusão ou opinião:
Portanto! sei porque gosto de jogar poker ao vivo, :


O que define um jogador? Sabemos que há vários estilos, várias modas. Mas um jogador é sempre um jogador.  Nos últimos tempos ando mais online. Mas foram problemas de saúde que me trouxeram até esta limitação. O poder desta arte. O poker é uma arte. Há arte no Poker, de saber estar, saber fazer e saber ser. Os 3 Saberes. Muito ainda haverá para estudar e escrever sobre características e estudo sobre os jogadores. r e sabe sê-lo com honra. como profissão. Só espero ter pilhas duracelll e dura e dura e talvez ser como o Manoel de Oliveira (respeito) jogar um EPT nem que seja com 100 anos e em câmara lenta e eles a pedir tempo e eu em Slow-Play. O Poker ganhou um adepto e o desportista que sou eu. 
Por isso gosto tanto de divulgar de tudo sobre o mundo do poker. O que eu ganhei? muito muito mesmo, aprendo todos os dias e conheço pessoas e umas aprendo mesmo a conhece-las como são. 




E pronto estão aqui bem definidos os meus objectivos para os próximos 7 anos, Vamossssssssssssssssss.




~2015, Almacarvalho (Majoralvega).

quinta-feira, 26 de março de 2015

Porque existe um conceito que se chama Só Por Hoje:


Porque existe um conceito que se chama Só Por Hoje: 


- E tu! Onde estás sentado?


A felicidade em Sisifo apenas pode ser entendida no existencialismo de Sartre - "O existencialismo é um humanismo", onde em Huis Clos nos encontramos sem espelhos, Aqui se levanta a questão primordial, o que é o sucesso e o qual a motivação (...A liberdade dá ao homem o poder de escolha, mas está sujeita às limitações do próprio homem...) 
A essência do Homem é a sua Verdade, Narciso não entra nesta Divina Comédia. 

Sobre Sisifo sabe-se que era um pastor de ovelhas (cá está o conceito, somos ovelhas deste rebanho) e filho de Éolo, o deus dos ventos e era tido como a pessoa mais ardilosa que já existiu, ao apanhar o ladrão que lhe roubava o gado , vingou-se seduzindo e engravidando a sua filha Anticleia. 

O Absurdo é que o próprio Sisifo consegue enganar a morte. O desejo da eternidade. 

Mas o que é essa eternidade se não um Karma. No Hades Zeus condenou Sisifo, o Homem, a vergonha, onde deveria empurrar uma enorme pedra até ao cimo do monte e quando lá chegasse de tão cansado a pedra caie e de novo tinha que iniciar a sua tarefa. E assim seria pela eternidade, quantas vezes pensou em desistir? Aqui entraria Prometeu, que roubando o fogo aos deuses queria a mesma sabedoria (à época o homem era maquinista operador, mas ficasse o Mito pelo que não o satisfaz). O que conta é o que o faz viver, a sua motivação, este é o absurdo da condição Humana do Existencialismo. 

Por isso só faz sentido o momento, nada há para além disso, Hegel sabia.



A Verdade por detrás do Mito/Ensaio, ou o poder do inconsciente Freudiano:

Em Huis clos o inferno são quatro paredes, no exit. 
Os três ( A Divina Trindade, sempre presente) encontram-se pela expressão da sexualidade, há conteúdos de bissexualidade (tal como em Simone de Bouvoir) onde uma tenta seduzir a outra que se sente atraída pelo homem. Onde vive a paixão, o desejo, o ódio, a inveja, a sedução, a traição entre tantas temáticas Sartre força a moral e os puritanos a se questionarem na sua liberdade. Aqui sim o inferno que o próprio vive são os outros, Já em Freud sintia-se o alerta para a inibição da pulsão. A essência não pode estar presente por convicções, Kinsey no seu relatório falou-nos disso. E a bissexualidade feminina não era tabu? Mas Marcuse com a sua revolução sexual era destes tempos. 

Aqui, pouco se sabe ou pouco se diz, não vá ser interpretado como um desejo, uma fantasia, mas parece que Sartre se retrata a ele próprio, no inconsciente, na relação com Simone. Esta trindade também inspirou Henry Miller com Anais Nin, ou ainda em Kundera.

E é nos olhos dos outros que nos vemos? e que nos entendemos. Não existe Solipsismo. O inferno são os outros, não há saída. Para Sartre, amigo de Camus (mal entendido por vezes) o existencialismo é uma esperança e não uma nauseá. Podemos ainda assistir a critica da razão dialéctica e que "O homem está condenado a ser livre". 

A existência procede a essência, por isso no ensaio de Camus sobre O Mito de Sisifo ele é feliz na sua realização, não existe revolta. 

sobre o Espaço e o Tempo:
O Espaço é Aqui e o Tempo é Agora.

Este é o nascimento do conceito de Só Por hoje e/ou Só Por Agora. que vai buscar nas suas origens ao Aqui & Agora do Oriente, Budista.


As cadeiras já lá estão, no palco da vida, vazias ainda, mas os protagonistas vão entrar e tu? Onde te sentas? és um dos actores ou os dos que compraram bilhete para assistir na plateia à sua Vida a ser retratada no palco por outros.
 
E tu? Onde estás sentado?

2015, AdC

quinta-feira, 5 de março de 2015

Hero vs Vilain - Fold

Hero vs Villain: 


Estou a ser acusado injustamente aqui por casa. Foi afirmado que: 
- Eu, não sei aspirar! (diz que fiz Muck) Como? não sei? Eu, eu? não sei? 


E como, não é a 1º vez que ouço isto, (talvez seja a 3ª ou 4ª vez em toda a minha vida) tive que explicar que não existe uma Amostra plausível para ela basear a sua afirmação, a Estatística precisa de dados para se poder explicar e evidenciar os resultados dos estudos. 


Aspirar não é uma questão de sorte ou azar, Mas não há indicadores para poder fundamentar tal acusação nem um 60%-40%. 

Eu como não tenho por habito desistir, mas também não tenho nada a provar, resolvi apenas me limitar a negar a existência da Aspiração Central. 


Eu sou do tempo em que as vassouras voavam. 

E as Bruxas era belas Fadas ou Belos demonios. Então tive que me explicar, apesar de não dar explicações, 
Não existe ainda nos tempos de hoje, uma amostra de homens significativa para se poder estabelecer uma correlação entre os ditos e os efectivamente, são apenas aparências para banalizar (GNR).

Depois pensei que talvez fosse um bluffffff desta incansável/terrifica jogadora e como não tenho outs suficientes nem Odds, portanto, vou fazer FOLD em Pré-Flop, ela deve estar a frente, com uma Tri-Bet destas. Easy fold.

Depois, percebi que queria mesmo o call. 
(O cão não é para aspirar). 

- Não?