domingo, 22 de abril de 2012


Dia 22 de Abril de 2012
Introdução ao 25 de Abril dia da Revolução.


Uma introdução a revolução , não é a revolução porque urge mudar o Homem na sua vontade de não mudar. “Les un est les autres” são apenas duas classes:
Classe compostura correcta e classe com compostura incorrecta.
Tudo se divide em estatísticas válidas a norma, padrão. A compostura correcta depende da época, da situação, dos resultados e das modas.
Numa consulta o paciente está com as pernas cruzadas no sofá, noutro cenário o paciente está a andar de um lado para o outro na sala. O terapeuta está sentado de fato e gravata. O que é que está mal neste cenário? Claro, obvio o terapeuta. Todo arrumado e numa postura clássica e dita correcta nos tempos “da outra senhora” ou então o clássico medo americano de não serem levados a sério ou ainda o tradicional “English man in New York”.

Podemos receber ajuda de onde menos esperamos e ao mesmo tempo de todos os lados. Alguns não recebem nada de lado nenhum e a outros nunca lhes chega o que recebem. Hoje vive-se uma revolução de consciência nas almas, na visão, na espera que o tempo passe sem se aperceber que ele está Tic…Tac…Tic…Tac… “We can be Hero just for one day” um dia de cada vez. Compreende-se cada vez melhor a mente humana e o comportamento do homem quer pelas explicações evolutivas quer pela Psi positiva. Conseguimos identificar os nossos anseios, traços, perfis, predisposição social, inter-acção, desenvolvimento. Compreendemos melhor que temos emoções, ou que é a dor e a alegria e que afinal a sabedoria é popular e quer-se cientifica. Tudo se quantifica e qualifica para melhor explicar. Assim dá-nos mais sentido ao nosso modo de vida ou com certeza que o tempo o dirá, à falta do que não se têm. Mas o inconsciente domina a nossa acção e pela assimilação e acomodação e sinapses, neurónios, DNA e somatização, o Homem está livre de exercer uma revolução na sua consciência. 
Os comportamentos correctos apenas são preconceitos e estereótipos mas como o Homem ainda é reptiliano e vive para a sobrevivência nem todos conseguem o mesmo modo de sobrevivência. A revolução cognitiva dá-se pela necessidade é um principio da lei do universo, da atracção da lenda pessoal, mas nos tempos de hoje é lançada para o palco pelas emoções. A liberdade da vida não têm qualquer consciencialização racional, a humanização do homem dá-se com a alteração de paradigmas vigentes, obsoletos mas credíveis para uns quantos, principalmente quando os métodos de ensino se realizam e fundamentam num mercado económico. A evolução também é isto. A Fenomenologia e a Gestalt ainda andam por aí, a razão pura e o Banquete e a Republica também se mantêm nos tempos. O sistema é holístico se for compreendido pelo que o observa, se não é desvio. Quando não se entende por aquilo que se passa, não se compreende nada. Usa-se técnicas persuasivas de acordo com a lógica nominal e binária (0,1,0,1,1,0,0,1…). É uma critica positiva que pode revolucionar as mentes quando levantamos a dúvida a hipérbole, o medo transforma-se em arrogância e dá erro. A tábua rasa é uma falacia, nem está a ouvir ou a ver sem espirito critico, sem ser ele próprio porque nunca podemos ser o outro, perceber, compreender, isso sim mas para além disso é vaidade que arde numa fogueira que o tempo acabará por extinguir. Nada se faz ao acaso ou é tudo obra do acaso, não há meio termo e a lei da vida apenas nos ensina a viver.
Portanto agora vamos falar do 25 de Abril, pois acabou o Titanic e os tempos são de esperança, em 15 dias podemos viver toda a história da humanidade. Não será o mundo e a vida pequena de mais ou andamos as voltas numa explosão que volta a implosão e o universo pulsa com o nosso coração, só que noutra dimensão do tempo. Então as mudanças hoje são mais tecnológicas, porque a TV já é a cores e em HD, mas os cravos sempre foram vermelhos. Sem politiquices nem modernices estamos muito aquém de viver sem estarmos cercados do triangulo da auto-obsessão. Quem comanda o mundo é o Rei-Bebé. 
Hoje vejo o que ontem não vi, o dia não está igual, eu não estou igual e acreditar nisso depende apenas só de tudo aquilo que faz de mim um ser humano, vivendo com valores e princípios, gosto de dormir descansado.

*Álvaro dos Santos Carvalho, 2012.

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