Tem problemas com as figuras de autoridade?
Atenção que este artigo ao der lido na integra pode causar sérios danos cerebrais.
Bem! esta noite dormi bem, senti-me em segurança. Tenho mesmo que escrever este artigo político e social de causas e efeitos, não tenho como fugir a isto. Tenho andado a reflectir sobre os acontecimentos da polícia e a manifestação pública dos mesmos a que fomos sujeitos passivos obrigados entre aspas a assistir em directo pela TV. Sem dúvida que se tratou de um grande momento jornalístico relatado com pormenores de um jogo de futebol. Mas tal como ontem referi, se dormi mal com alguma insegurança foi por estar preocupado com a insegurança que as figuras de autoridade demonstraram, hoje acordei mais tranquilo. Pois é, percebi que tudo se tratou de uma manobra de diversão pública de "poder". Poder fazer isto, poder fazer aquilo. Aquilo! E repito, Aquilo! foi um treino que assistimos ao vivo, só pode, não há margem de manobra para mais.
Respeito a autoridade num estado de direito e como tal deve a autoridade se fazer respeitar e para ser respeitados devemos ter credibilidade e seguir valores e padrões sociais e não os próprios, digo eu, mas mais respeito se a autoridade se fizer, e souber se fazer, respeitar. não é difícil, acreditem, e entendo com isto que quem tem problemas com isso serei eu e apenas eu. Não quero desrespeitar profissionais nem tão pouco questionar as condições em que alguns são sujeitos a viver, quer monetárias quer psicológicas depois de estarem em acção em situações bem complicadas onde assistem a mortes e intervenções de grande risco, na maoir parte das vezes sem os devidos apoios e meios, bem como a necessária formação. Portanto, e com todo o respeito por uma profissão que deve ser feita por profissionais, não liberais, tal como outra qualquer, tenho que questionar algo que continua a perturbar-me. Como é que profissionais e colegas, representantes da lei pelos quais os ordenados somos nós todos, todos os cidadões Portugueses e os direitos e deveres de Cidadania, que pagamos para nossa segurança. Portanto como é que se vai contra a autoridade. Como é que investem contra a autoridade, estou enganado ou eu vi bem? acho que vi bem, vi um desafio a autoridade e isto questiona muito a legalidade da coisa em si, não é o problema de ter ou não um sindicato ou o direito a manifestação e a melhoria das condições de vida, o problema é que o que aconteceu demonstra muito do que está por detrás do "poder" e o que pode fazer o homem quando está em grupo.
A partir deste momento todos os manuais de diagnóstico e algumas teorias caiem por terra e ficam sem fundamento como vamos agora todos responder as perguntas dos testes psicológicos e psicotécnicos: Tem problemas com as figuras de autoridade? Como é que ficam os diagnósticos de perturbações de personalidade afectados pelo que aconteceu? E como é que não vi uma voz dos catedráticos se levantar questionando isto e os valores públicos e de dever cívico que foram afectados nesses confrontos. 
Como é possível a polícia, deixar passar isto, ao vivo e a cores, para ser visto em praça pública. Não tiveram medo de que isto fosse interpretado como uma falta de segurança nacional e não como uma força. Que força superior é esta que nos deve tranquilizar e dar segurança mas que tenta ultrapassar uma barreira policial, foi preciso montar um cordão policial daqueles para impedir de subirem a escadaria ? Não deviam ter sido eles próprios que são a segurança nacional, a fazerem-se respeitar e irem até onde a lei lhes permite, demonstrando respeito e integridade pelos colegas e pela segurança nacional, e até pelos valores e pátria e os da sua profissão?
Lembrei me agora, daquele agente que me multou um dia na auto estrada porque eu circulava pela faixa, via, do meio. Para mim a via do meio é a que me oferece mais segurança, depois de eu ter ultrapassado o carro da BT e de não ter ido para o meu "sítio " que era circular pela via o mais a direita possível dentro da faixa de rodagem.
Mandaram me parar com as sirenes a apitar num sábado de manhã quando apenas dois carros circulavam pela auto estrada. Bom dia, então senhor sabe que infracção ia a cometer? Eu? se eu sei? Então mostre os seus documentos. E Pronto demorei e fiz uma chamada para o trabalho dizendo que ia chegar atrasado. No meio daquela conversa com o Sr. Agente disse lhe: Olhe! que em toda a minha vida é a primeira multa que estou a ter e conduzo a mais de 30 anos. É verdade sabem nunca tinha tudo uma multa. A sua resposta foi: pois tem tido sorte. Nem queria acreditar, Tem tido sorte? e respondi lhe se ele chamava sorte a quem cumpre com as suas obrigações e deveres e leis. E blá blá e disse-lhe que aquela multa lhe fivcava na consciência.
E assim, da forma que andamos a viver o dia a dia e a ver e a ouvir temos o que temos porque isto é o que temos, mas acho , na minha opinião, que vale o que vale, que se levantou mais um problema de credibilidade e não é exagero, levantou-se e a propotensia de Egos ficou afectada no seu narcisismo.
Portanto mais uma vez percebi e foi por isso que dormi em segurança que aquilo foi apenas um teste e uma manobra de treino da polícia e que só não fazemos porque não queremos parece me bem. Olhe amigo, desculpe queria dizer Sr. Agente eu só não círculo o mais direita possível porque não quero, só o faço porque não quero! é que sabe a via do meio é o melhor caminho, é que sigo uma filosofia budista. Parece lhe bem, ah, sim claro faça favor e desculpe o ter incomodado.
Alguém dá apoio a estes profissionais? Relembro que eu não abuso do poder que o estado me dá por pagar os impostos não sou dono do estado, sou uma parte integrante desta sociedade tal como é qualquer polícia ou milícia. Enfim coisas do dia a dia.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-60832005000100004&script=sci_arttext
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