Lembrei-me, como por acaso, quando estava a ler um facto histórico "mítico?" ou lendas, sobre "o milagre das rosas" e pensei sobre, o que a fantasia de um povo pode fazer para proteger uma mulher transformando-o-a em -santa-: Era pão? ou isso era, o que ela quis, que se pensasse perante o facto de ser apanhada com rosas, que alguém lhe terá oferecido? Se alguém lhe oferecer rosas isso é Impulso. O Rei sentiu-se ofendido na sua dignidade.
A Rainha tinha uma relação estranha com o Povo ou encoberta pelo povo uma relação com alguém? Aqui fica que nem sempre sabemos tudo da história. Nem a história tudo sobre nós.
Aqui! neste lugar, onde aquele corpo descansa, não há rosas nem milagres, não há fantasia, apenas há o abrigar do frio, num descanso, antes de acordar, para partir de novo, em busca de uma côdea de pão. "apenas pão Senhor".
Descansem que ele não está morto, ainda!, é apenas um anónimo sem abrigo, sem direito a ser gente na sua imensa solidão. Continuamos mediáveis.
Portanto este é "O outro lado da Lua", a face oculta da história de todos os dias, que não queremos ver e preferimos acreditar em milagres e em dignidade.
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