Problemas com o Jogo.

Problemas com o Jogo. 

Entre os vários problemas e os comportamentos aditivos o jogo surge como uma patologia, e a gravidade dos problemas que lhe estão associados são de perda de controle com repercussões na vida pessoal e nas saúde do jogador

Nos problemas associados ao jogo, o jogador torna-se compulsivo e obsessivo sendo reconhecido pelo DSM IV com critérios bem definidos sendo uma adição. Os Jogadores não conseguem controlar o impulso de jogar e de voltar a jogar, mesmo quando reconhecem que o jogo os está a prejudicar, bem como aos outros, familiares, amigos, afectando também o trabalho, a parte económica entre outros danos.

O jogo é tudo para ele e estão sempre a pensar em jogar e/ou em parar mas continuam apesar dos efeitos adversos e só pensam em voltar a jogar de novo. Só mais uma vez, não importa as consequências. 

Esta adição, ao jogo, torna-se de tal forma patológica que interfere com o SNC e áreas cerebrais, onde a obsessão e a compulsão provocam estados alterados das emoções ou ficam muito excitados ou deprimidos, o ciclo torna-se incontornável.

Se está preocupado com a sua forma de jogar, gastando mais e mais tempo e dinheiro com isso, e a tentar recuperar perdas, ou em jogos de sorte ou azar, continuando a apostar apesar das consequências sérias. Então preocupe-se por que pode estar com um sério problema ao jogo e não estar a conseguir parar.

Hoje, há Tratamento para a adição ao jogo.

          Obstáculos para a recuperação dos problemas com o jogo:
• "Eu sei que eu deveria parar, mas eu adoro jogos de sorte e azar."
• "Falta de dinheiro é o meu real problema, não o meu jogo."
• "Eu posso aprender a gerir o meu jogo sem parar completamente."
• "Eu não posso imaginar a vida sem jogar."
• "Sair do jogo é impossível."

          O maior passo no tratamento é perceber que  tem um problema com o jogo. É preciso muita coragem para confessar o que está realmente a acontecer na sua vida, especialmente se perdeu muito dinheiro e as suas relações estão a ficar tensas. Não desespere e não tente ir sozinho, peça ajuda especializada. A recuperação é possível se continuar com um tratamento e procurar apoio.

Álvaro Carvalho