A Relação
Terapêutica:
Pode-se dizer que o resultado da terapia depende de um conjunto de
factores deliberados onde a intervenção surge suportada pelas habilidades, da
escolha correcta das técnicas e do treino do terapeuta.
A relação terapêutica e a forma como ela se estabelece a peça
fundamental em todo o processo para se efectivar o processo de motivação que
leva a mudança e em que o terapeuta desempenha um papel activo.
A problemática envolta das abordagens, levanta as seguintes questões:
Qual é a que vai ao encontrar do paciente? Como é que ele se estrutura
nesse encontro? Como se torna ele próprio com sentido de vida? Todas estas
questões encontram uma resposta comum e central, a relação terapêutica. A
relação terapêutica parece ser uma peça fundamental em todo o processo para se
efectivar o processo de motivação que leva a mudança em que o terapeuta desempenha
um papel activo.
Existe um amplo consenso na maioria das terapias que a relação
Terapêutica deverá promover a segurança do sujeito no terapeuta. A forma como
os terapeutas desenvolvem as ligações terapêuticas terá impacto no compromisso
com a tarefa e com os objectivos.
Os discursos entre o Terapeuta e o paciente são ricos no sentido
terapêutico mesmo nos silêncios há um encontro, as sessões vão reforçando a
relação e o momento acontece.
Mas talvez seja melhor ficarmos pelo veredicto do pássaro Dodô de Alice
no País das Maravilhas.
Dizer, “Não preciso de terapia” é uma afirmação, que levanta a questão
da motivação para o processo de mudança e do estabelecimento da relação
terapêutica, e qual o papel do terapeuta, Vou êtes engaget de Sartre parece uma afirmação pertinente para o processo de
mudança se poder efectivar.
Algumas abordagens motivacionais preocupam-se com o estádio de pré-contemplação.
A grande descoberta da empatia parece ser o caminho essencial para uma
boa relação terapêutica, a abertura da porta que não se queria abrir.
Sem comentários:
Enviar um comentário