quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A lua ainda não se foi deitar e já o dia começou.

Vou abrir o dia.
Noticias do dia depois de ter tomado um café e comido um folhado de maçã.
Na banca dos jornais e na banca europeia, hoje falasse do regresso da troika à Lisboa, não deve ser para comprar casa, deve ser mais para comprar Lisboa, ou Portugal está a venda? -há confrontos e mortes na Ucrânia e nas Tailândia e noutros sítios que ninguém ousa falar, uns desejam a ordem através do caos, enquanto outros escondem o caos na ordem. Nas revistas as coisas andam complicadas, li que a Mariana ou dizem por ela, que " construir família é um sonho", deve andar a pôr acção, mas por confronto mesmo ao lado diz que a Catarina foi abandonada ainda bebé pela mãe, devido a ter posto acção sem dúvida. O que a resiliência e o paradigma americano fazem do anonimato à execução em praça publica é um instante, sempre foi assim a nossa história. Esta dialéctica do Homem em acção, na velha escola de Palo Alto, seria uma "esquizofrenia" na perspectiva da linguagem e nos modelos assimilados pelas estruturas da aprendizagem, tipo - Posso sair? poder podes mas vê-lá, tu é que sabes! E assim o sonho de uns é a morte dos sonhos de outros. Estranho mundo este onde vivemos e há agitação marítima numa altura do ano onde as baixas pressões se tornam depressões se não forem furacões, fica-se com a pulsão inibida pela pragmática da instrução pois em titulo de capa as revistas dão-nos todos os finais, "veja aqui", então para quê ficar a espera em frente à TV que eles aconteçam? Por isso fui abrir a loja.

Álvaro Carvalho, 19 Fev. 2014.

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