A ilha tem uma paisagem maravilhosa mas não há lá ninguém.
A lua é de longe e uma peninsula nunca está só, mas é terra de ninguém. Então o que sobra?
Claro que é a esperança, sempre a esperança que está fechada na caixa e prendeu a humanidade aos desejos da espera que se abra quando na realidade somos nós que temos a chave, dessa caixa que alojou todos os males da humanidade e onde continuamos a ter por influência e por objectivo para o nosso comportamento, o regulador inconsciente, do medo do juízo final.
Não vá o juízo acabar e a lucidez ser obra das neurociências e não das estrelas que nos orientam na noite da Humanidade.
Empurra com força, que a Terra não se mexe, pela tua vontade.
Álvaro Carvalho, 2014
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